Ó MARIA CONCEBIDA SEM PECADO, ROGAI POR NÓS QUE RECORREMOS A VÓS!

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

A MEDALHA MILAGROSA” - UMA HISTÓRIA CONTADA POR SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE (Zakopane, 2/15-V-1939)



A Medalha da Imaculada Conceição, chamada também "Medalha Milagrosa", é conhecida em todo mundo.

Qual é a sua origem?

"Era 27 de novembro de 1830 – escreve Santa Catarina Labouré – … enquanto o segundo estava traspassado por uma espada” (ps. 72-76)[1]".

Esta narração foi escrita mais tarde por ordem do seu diretor espiritual. No princípio, com efeito, o prudente confessor Dom Aladel não acreditava na autenticidade da aparição. Ele mesmo confessa: "A pessoa que havia tido a visão... que a Igreja chama Refúgio dos pecadores" (ps. 122-123).

Em outro lugar, ele mesmo escreve como conseguiu aquele projeto[2]: "Tive a ocasião de me encontrar com o Arcebispo de Paris, Mons. Jacinto Ludovico Quelen... decidi pôr mãos a obra" (p. 118).

Assim, pois, até junho de 1832 não apareceram as primeiras medalhas. A primeira conversão extraordinária obtida por meio da Medalha foi a do apóstata Pradt, da qual foi testemunha direta o Arcebispo Mons. Quelen, que havia autorizado a cunhagem da medalha.

A esta se acrescentaram outras inumeráveis conversões: tanto é assim que em pouco tempo se acrescentou à medalhinha o atributo de “milagrosa”. Já nos primeiros meses se difundiram por todo mundo milhões de exemplares da medalha até o ponto em que a produção não era suficiente para satisfazer os pedidos a tempo. Também a mim, no ano de 1920, me sucedeu um caso bastante peculiar.


No hospital de Zakopane, onde passei um tempo como paciente e capelão ao mesmo tempo, havia uma senhora estava já a ponto de morrer. Enquanto se preparava para a morte, falava com muita dor de seu esposo, cuja conversão já não esperava. Ele chegou ao hospital. Quis sugerir-lhe uma leitura adequada, conversar com ele sobre assuntos religiosos, porém ele me respondeu: "Eu necessito de provas mais claras"; embora não se preocupasse absoluto em ler livros mais sérios. Quando foi se despedir de mim, antes de ir embora, fiz a última tentativa. Entreguei-lhe a Medalha Milagrosa e ele a aceitou. Depois, lhe propus que se confessasse: "Não estou preparado, não, absolutamente não!", foi sua resposta, porém... caiu de joelhos e se confessou entre lágrimas.


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[1] Nesse ponto e nos demais, o taquígrafo, Fr. Pelagio Poplawski, deveria ter transcrito a parte indicada do volume de EDMUNDO CRAPEZ: Chwalebna Katarzyna Labouré [A Venerável Catarina Labouré].
[2] Cunhar a medalha.



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FONTE: livro “Rainha do Céu e da Terra”, São Maximiliano Maria Kolbe, organizadores: Frei Paulo Maria Noronha, OFMConv. e Rita de Sá Freire, Petrus Editora, 1ª edição, São Paulo/2012, pp. 38/39 – O título é nosso.

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