“A MEDALHA MILAGROSA” - UMA HISTÓRIA CONTADA POR SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE (Zakopane, 2/15-V-1939)
A
Medalha da Imaculada Conceição, chamada também "Medalha
Milagrosa", é conhecida em todo mundo.
Qual
é a sua origem?
"Era
27 de novembro de 1830 – escreve Santa Catarina Labouré – …
enquanto o segundo estava traspassado por uma espada” (ps.
72-76)[1]".
Esta
narração foi escrita mais tarde por ordem do seu diretor
espiritual. No princípio, com efeito, o prudente confessor Dom
Aladel não acreditava na autenticidade da aparição. Ele mesmo
confessa: "A pessoa que havia tido a visão... que a Igreja
chama Refúgio dos pecadores" (ps. 122-123).
Em
outro lugar, ele mesmo escreve como conseguiu aquele projeto[2]:
"Tive a
ocasião de me encontrar com o Arcebispo de Paris, Mons. Jacinto
Ludovico Quelen... decidi pôr mãos a obra"
(p. 118).
Assim, pois, até junho de 1832 não apareceram as primeiras medalhas. A primeira conversão extraordinária obtida por meio da Medalha foi a do apóstata Pradt, da qual foi testemunha direta o Arcebispo Mons. Quelen, que havia autorizado a cunhagem da medalha.
A
esta se acrescentaram outras inumeráveis conversões: tanto é assim
que em pouco tempo se acrescentou à medalhinha o atributo de
“milagrosa”. Já nos primeiros meses se difundiram
por todo mundo milhões de exemplares da medalha até o ponto em que
a produção não era suficiente para satisfazer os pedidos a tempo.
Também a mim, no
ano de 1920, me sucedeu um caso bastante peculiar.
No
hospital de Zakopane, onde passei um tempo como paciente e capelão
ao mesmo tempo, havia uma senhora estava já a ponto de morrer.
Enquanto se preparava para a morte, falava com muita dor de seu
esposo, cuja conversão já não esperava. Ele chegou ao hospital.
Quis sugerir-lhe uma leitura adequada, conversar com ele sobre
assuntos religiosos, porém ele me respondeu: "Eu necessito de
provas mais claras"; embora não se preocupasse absoluto em ler
livros mais sérios. Quando foi se despedir de mim, antes de ir
embora, fiz a última tentativa. Entreguei-lhe a Medalha Milagrosa e
ele a aceitou. Depois, lhe propus que se confessasse: "Não
estou preparado, não, absolutamente não!", foi sua resposta,
porém... caiu de joelhos e se confessou entre lágrimas.
_________
[1]
Nesse ponto e nos demais, o taquígrafo, Fr. Pelagio Poplawski,
deveria ter transcrito a parte indicada do volume de EDMUNDO CRAPEZ:
Chwalebna Katarzyna Labouré
[A Venerável Catarina Labouré].
[2]
Cunhar a medalha.
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FONTE:
livro “Rainha do Céu e da Terra”, São Maximiliano Maria Kolbe, organizadores: Frei Paulo Maria Noronha, OFMConv. e Rita de Sá
Freire, Petrus Editora, 1ª edição, São Paulo/2012, pp. 38/39 –
O título é nosso.
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