Ó MARIA CONCEBIDA SEM PECADO, ROGAI POR NÓS QUE RECORREMOS A VÓS!

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

SANTA CATARINA LABOURÉ, A VIDENTE DA SANTÍSSIMA VIRGEM – PARTE II



Minha filha, Deus quer encarregá-la de uma missão...(1)

A MEDALHA FAZ O SEU CAMINHO(2)
As aparições da Santíssima Virgem à Irmã Catarina (…) ocorreram na capela da Casa-mãe das Filhas da Caridade, na Rue du Bac, em Paris. Esta capela existe ainda hoje, e Nossa Senhora continua a derramar abundantes graças aos que vão ali rezar com confiança.
Primeira Aparição na noite do dia 18
para o dia 19 de Julho de 1830: "Vinde
ao pé deste altar, aqui, as graças serão
derramadas sobre todos aqueles que
pedirem com confiança e fervor...
"
Catarina permaneceu ali durante alguns meses, a fim de completar sua formação. Logo a seguir foi enviada para cuidar dos pobres e idosos no asilo de Enghien, na extremidade oposta de Paris. Esta hospedagem fora fundada poucos anos antes pela Duquesa de Bourbon em memória do seu filho, o charmoso Duque d’Enghien, cruelmente fuzilado por Napoleão.
Ali passará ela toda a sua vida. Ocupa-se dos doentes, dos pobres, dos idosos, como se cada um deles fosse o próprio Jesus. E ainda passa boa parte do seu tempo em orações.
AS PRIMEIRAS MEDALHAS
Nossa Senhora prometera-lhe, e cumpriu a sua promessa: fala-lhe ao fundo do coração, mesmo não lhe aparecendo mais. E insiste para que se mandem fazer e divulgar as medalhas.
Ele não me quer escutar”, ousa dizer Catarina à Santíssima Virgem, na sua oração.
Ele...” trata-se por certo do Pe. Aladel, o confessor de Catarina, que ainda não crê realmente na aparição. É ele a única pessoa à qual Catarina confiara o seu segredo. Mas cada vez que lhe fala disso, o Pe. Aladel repreende-a duramente, chegando a dizer-lhe que está louca.
Padre Aladel, confessor de Santa Ca-
tarina Labouré.
Por isso, Catarina tem muito medo quando necessita falar com ele. Porém, a Virgem insiste: Ele é meu servidor, temeria entristecer-me”.
Então Catarina torna a ver o Pe. Aladel, e lhe afirma com coragem: A Virgem está muito desgostosa!”. Novamente relata a aparição de Nossa Senhora e o seu pedido de fazer cunhar uma medalha.
Desta vez o Pe. Aladel começa a crer. Principalmente porque, como o dissera a Virgem, ele tem medo de entristecê-La. Mas não diz nada a Catarina, e depois de ouvi-la atentamente, despede-se sem manifestar o que pensa.
O Pe. Aladel estava decidido a falar com o Arcebispo de Paris. E faz bem, porque o prelado quer muito a Santíssima Virgem. Ele escuta com atenção... e autoriza que se cunhe a medalha: Que se difunda simplesmente essa medalha. Julgaremos a árvore pelos seus frutos”.
Então o Pe. Aladel se decide. Mas vai fazer uma medalha um pouco diferente daquela que Nossa Senhora pedira. Não a desenha com o globo — que representa o mundo inteiro, a França e cada pessoa em particular — nas mãos. Em vez disso, representa-a com as mãos abertas e estendidas.
A Medalha Milagrosa
Apesar disto, Irmã Catarina fica muito contente, uma vez que o essencial da medalha está ali: os raios que representam as graças, a invocação
Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”; e no verso, o “M” com a Cruz e os Corações de Jesus e de Maria. Mais tarde ela ainda dirá: sobretudo não se modifique esta medalha.
Agora é preciso propagá-la” –– diz Catarina com alegria ao Pe. Aladel, que lhe dá uma das primeiras medalhas.
Dois anos haviam se passado depois da primeira aparição da Virgem!
OS PRIMEIROS MILAGRES

Começa a distribuição das medalhas. As Irmãs já sabem que Maria Santíssima aparecera a uma das religiosas para pedir que fosse cunhada esta medalha, mas ninguém sabe quem é. Irmã Catarina guardará para sempre o seu segredo, até o fim da vida. E poucos saberão, durante toda sua vida, que fora ela quem vira a Santíssima Virgem e recebera a revelação da medalha.

Enquanto as primeiras Medalhas são difundidas, ressurge em Paris uma terrível epidemia de cólera, doença horrível que causava morte a muitas pessoas, porque não existia cura. As pessoas são dominadas pelo pânico.
Com toda a naturalidade, as Irmãs distribuem as medalhas aos doentes de cólera, recomendando-lhes muita confiança em Nossa Senhora. E os primeiros milagres surgem:
- A pequena Carolina Nenain, de 8 anos, era a única da sala que não tinha recebido a medalha. Contagiou-se de cólera e adoeceu seriamente. Uma Irmã deu-lhe a medalha, e a pequena restabeleceu-se imediatamente: pôde retornar às aulas dois dias depois.
- Uma senhora da aldeia de Mitry, na região de Meaux, estava grávida e foi contagiada pela doença de forma muito grave. O médico não tinha esperança de salvá-la. Deram-lhe a medalha, e ela se curou em poucos dias. A criança nasceu com boa saúde.
- Na mesma aldeia entregaram a medalha a um menino aleijado de 5 anos, que nunca conseguira andar, apesar de numerosos médicos terem sido consultados. Logo no primeiro dia ele começou a andar!
Rapidamente a medalha — apelidada de “Milagrosa” — começou a ser conhecida e a falar-se dela em toda a França, e até mesmo nos países vizinhos. Todo mundo queria uma medalha.

Mas atenção: a Medalha Milagrosa não é um objeto mágico. É a Santíssima Virgem que opera os milagres para aqueles que levam a medalha com confiança e amor. Levar a medalha ao pescoço é colocar-se sob a proteção de Nossa Senhora. É afirmar que amamos Maria Santíssima, e que Ela nos ama.
Ela não somente cura os corpos, mas sobretudo protege as almas. Muitas pessoas que foram más, inimigas de Deus e da Santíssima Virgem, converteram-se e tornaram-se boas. O que é muito mais importante do que curar uma doença.
UMA DAS PRIMEIRAS CONVERSÕES
Um soldado no hospital de Alençon encontra-se prestes a morrer. Dizia coisas horríveis contra Deus e negava-se a preparar-se para entrar no Céu. Temendo que, morrendo nesse estado, ele acabasse indo para o inferno, uma Irmã colocou uma medalha perto da sua cama enquanto ele dormia.
Quando acordou, exclamou fitando o local onde haviam colocado a medalha: Por que puseram lá uma luz?
Porém, não havia ali luz alguma; havia só a medalha. Pouco tempo depois, ele acrescentou: Oh, meu Deus, tende piedade de mim!
A seguir, pediu um sacerdote para se confessar, e obteve deste modo o perdão dos seus pecados. Ao longo dos dois dias que se seguiram, segurou na mão um crucifixo e a medalha, oferecendo com coragem os seus sofrimentos a Deus. Pouco antes de morrer em paz, disse: O que me entristece é ter amado a Deus tão tarde, e não amá-Lo hoje mais ainda.
Multiplicam-se as narrações das curas, das conversões e da proteção da Virgem Santíssima para aqueles que levam a sua medalha com confiança, com amor.
O Pe. Aladel está agora plenamente convencido. Redige um pequeno livro com a história das aparições, sem revelar o nome de Catarina, e ali relata numerosos milagres ocorridos na França e no mundo inteiro.

Para atender aos pedidos, muito numerosos, o primeiro fabricante da medalha tem de aumentar constantemente a sua produção: em poucos anos a medalha espalhara-se pelo mundo inteiro.
Em dez anos ele vendera dois milhões de medalhas feitas em ouro ou prata, e 18 milhões em cobre!
Pelo menos outros 11 fabricantes em Paris venderam tanto quanto ele; em Lyon, outros quatro fabricantes venderam o dobro. Fabrica-se em muitas outras cidades da França e do exterior. Deste modo, em apenas 10 anos, a quantidade de Medalhas Milagrosas distribuídas ultrapassa centenas de milhões!
Em Roma, muitos cardeais distribuem a medalha, e o próprio Papa a oferece a muitas pessoas. Ademais, é em Roma que se operará uma grande conversão, da qual todo o mundo ouvirá falar(3).
A MEDALHA DURANTE A REVOLUÇÃO DA COMUNA

1870: começa a guerra! Os prussianos invadem a França e cercam Paris. Torna-se muito difícil sair ou entrar na cidade. A comida começa a faltar, sobretudo para os pobres. Catarina e as outras Irmãs fazem o que podem para atender os doentes, os feridos, os pobres e pessoas do bairro.
Mas a França é vencida, e os prussianos entram em Paris. Começa então outra guerra — ou melhor, uma revolução —, desta vez entre franceses. Na cidade de Paris os revolucionários tomam o poder. Esta revolução chama-se Comuna, e os revolucionários são os communards.(*) São ferozes e pretendem destruir a Religião. Detestam os sacerdotes, o rei e o Bom Deus. Durante três meses fazem reinar o terror. Fuzilam todos os que não concordam com eles. Perecem desta forma muitos inocentes. Não respeitam nem o arcebispo de Paris, Monsenhor Darbois, que é fuzilado com mais 20 sacerdotes!
Finalmente o exército francês penetra na capital para libertá-la daqueles bandidos. Mas por ódio eles incendeiam grande parte dos belos monumentos de Paris e seus palácios.
Durante todo esse tempo as Irmãs correm um risco muito grande. Somente Catarina não tivera medo. Sabia de antemão o que aconteceria, e dissera-o a uma das Irmãs: Teremos a guerra, uma guerra mais terrível do que a outra e ainda mais mortífera. Oh meu Deus, quanto sangue, quantas ruínas!”.
Mas acima de tudo ela sabe que pode contar com a proteção da Santíssima Virgem. A Virgem vigiará, Ela protegerá tudo. Não nos acontecerá mal algum”, afirmava às Irmãs inquietas.

Catarina lembra que, quando da primeira aparição, Nossa Senhora lhe dissera, com lágrimas nos olhos, que haveria muitas mortes, incluindo a do arcebispo: Momento virá em que o perigo será grande, julgando todos que tudo está perdido, mas então Eu estarei convosco”.
IRMÃ CATARINA ENFRENTA OS REVOLUCIONÁRIOS
Na tarde da Páscoa, durante a revolução, um grupo de revolucionários agitados invade o hospital das Irmãs. Estes vêm buscar dois soldados feridos durante a guerra contra os prussianos, acusados, sem razão, de serem os inimigos do povo. Querem fuzilá-los, e os levam à força para a prisão.
A Irmã superiora que dirige o hospital vai procurá-los na prisão e os traz de volta. Mas no dia seguinte os revolucionários retornam. Procuram os soldados por todos os lados, mas não os encontram. Encolerizados, querem levar a Irmã superiora, ameaçam-na com as suas armas. As outras Irmãs, junto com Catarina, declaram que se os revolucionários levarem a Superiora, elas irão todas com ela.
Santa Catarina Labouré diante de um
soldado da Comuna de Paris.
Diante da sua coragem os revolucionários recuam. Mas as Irmãs têm muito medo. Estão todas de acordo: é melhor que a Superiora saia, pois podem voltar a procurá-la.
Irmã Catarina, agora a mais idosa, encarrega-se dos cuidados do hospital. Para evitar que os revolucionários voltem, vai ela mesma vê-los no seu quartel general. Existem lá mais de 60 homens de aspecto perverso, cingidos de grandes cintos de tecido vermelho.
Catarina explica que os soldados feridos são inocentes, e que foram embora. Furiosos, os revolucionários insultam-na e querem prendê-la. Ela replica, cheia de coragem: Mostrai-me a ordem, o documento que vos autoriza a prender-me.
É esta a minha ordem!” –– diz o comandante puxando o seu sabre. Vários homens fortes rodeiam Catarina e querem prendê-la. Então um dos soldados, de quem Catarina cuidara quando estava ferido, pega-a pelos braços e puxa-a fortemente para trás a fim de a salvar. Catarina consegue assim sair, apenas com alguns hematomas nos braços.
DISTRIBUIÇÃO DE MEDALHAS AOS REVOLUCIONÁRIOS
A Santíssima Virgem a protegera. Cumpre dizer que, sempre que pode, Irmã Catarina distribui Medalhas até mesmo aos revolucionários, que as recebem com respeito.
Catarina carrega sempre Medalhas, distribuindo-as a todos que encontra. Os revolucionários o sabem, e muitos deles, quando a veem, correm para as pedir. Vamos pedir Medalhas à Irmã Catarina. Ela já as tem dado aos nossos camaradas”.
Mas para que vos serve, se não credes em nada?” –– pergunta uma Irmã que os vê passar.
É verdade que não cremos em quase nada, mas cremos nessa Medalha. Ela já protegeu outros, e também nos protegerá”.
Mesmo àqueles que, revoltados, proferem insultos contra a Religião, Catarina dá Medalhas para que a Santíssima Virgem os converta.
Ilustração da distribuição por Santa Catarina
Labouré da Medalha Milagrosa aos soldados
da Comuna.
Entre os revolucionários há muitas mulheres, que também levam uma grande faixa vermelha à cintura. Certo dia essas mulheres chegam à escola dirigida pelas Irmãs, para lecionar no lugar das religiosas. Não querem mais que se fale de Deus às crianças, e imediatamente fazem retirar o crucifixo que está na parede.
Quando a nova aula vai começar, uma jovem aluna põe-se de joelhos. Logo as outras a imitam: “Perdão, senhora, mas ainda não fizemos a oração. A nossa professora sempre iniciava a aula com uma oração”.
A piedade das pequenas causa grande furor às revolucionárias, que pretendem apagar completamente das almas dessas crianças o amor a Deus e a Nossa Senhora. A mais temida dessas mulheres chama-se Valentin. Ela criou muitos problemas às Irmãs, mas está longe de suspeitar o que lhe acontecerá.
Uma noite, dois revolucionários armados vêm procurar Catarina e a levam consigo. Antes de partir, ela repete para as outras Irmãs que nada lhe acontecerá. Somente pede que rezem.
Duas horas mais tarde, está de volta. Os revolucionários tinham-na levado para que acusasse Valentin; estavam determinados a fuzilá-la, por a considerarem malvada demais. Mas Catarina lhe salvara a vida, graças às suas respostas cheias de bondade.
INVASÃO DA CASA DAS IRMÃS
Um grupo de revolucionários invade um dia a casa das Irmãs. Em meio de muitos insultos e ameaças, decidem fazê-las prisioneiras. Irmã Catarina, muito calma, passa pelo meio deles e oferece medalhas, e muitos as aceitam.
O chefe, chamado Siron, é um verdadeiro bandido que já passara pelo cárcere. Chegara anunciando que fará todas as maldades possíveis com as irmãs. Catarina dá-lhe também uma Medalha.
— “Estou completamente mudado!”,disse então, tocado por algo que o conteve”.
Ao longo de três dias as religiosas ficam prisioneiras. Fecham-se na lavanderia para se proteger. À noite, os revolucionários encontraram garrafas de vinho na adega e começaram a beber. Embriagados pela bebida, começam a ameaçar as irmãs. No entanto, chegando à porta da lavanderia, hesitam. Siron, o bandido-chefe que usa a medalha, diz bem alto: Não temam nada! Eles terão de passar sobre mim antes de chegar até vós”. Deita-se contra a porta e adormece logo. Os outros fazem o mesmo.
Sem fazer barulho, as Irmãs saem durante a noite e vão esconder-se em outro lugar. E no dia seguinte vão embora.
Santa Catarina Labouré devolvendo a
coroa à imagem de Nossa Senhora.
Antes de partir, Catarina e todas as Irmãs vão rezar e cantar diante da imagem de Nossa Senhora que se encontra no jardim. Nenhum dos revolucionários ousa intervir. Catarina pega então a coroa que está sobre a cabeça da imagem da Virgem e promete:
Eu vô-la trarei de volta daqui a um mês, a 31 de maio”.
Os insultos surgem de todos os lados, mas elas conseguem sair de uma Paris inteiramente controlada pelos revolucionários.
Os horrores se multiplicam. Um batalhão de revolucionários que se apelidam “os vingadores de República” concentra-se na Igreja de Nossa Senhora das Vitórias. Há nesse local uma associação que tem por emblema a Medalha Milagrosa.
Cheios de fúria, os revolucionários quebram tudo, abrindo os túmulos do interior da igreja. Quando Irmã Catarina soube da notícia, declarou: Mexeram com Nossa Senhora, não irão mais longe...”.
Com efeito, na semana seguinte o exército francês entra em Paris e esmaga os revolucionários. Poucos dias depois as Irmãs já podem voltar para sua casa. Irmã Catarina traz de volta a coroa da imagem de Maria que fora um pouco danificada pelos bandidos. Eu Vos tinha prometido, minha boa Mãe, que voltaria para vos coroar antes do fim do mês”.
OS ÚLTIMOS CONSELHOS DE SANTA CATARINA
Irmã Catarina já está idosa, tem 70 anos. Sabe que é o último ano da sua vida. Desde o começo de 1876, repete: “Não verei o próximo ano”. E em cada uma das festas religiosas do ano, lembra ainda: É a última vez que vejo esta festa”.
Fotografia autêntica tirada em vida de
Santa Catarina Labouré, em 1876.
Está muito contente por ir encontrar Jesus, a Santíssima Virgem e São Vicente. Como boa cristã, Catarina sabe bem que esta vida na Terra não é feita senão para se ganhar o Céu.
Continua muito discreta em relação às aparições da Virgem, tendo confiado o fato a poucas pessoas, junto às quais multiplica os bons conselhos. O primeiro deles é o de levar consigo a Medalha. Há Irmãs no noviciado que não usam a Medalha, e ninguém se preocupa em lhes dar uma”, queixa-se um dia.
Mas levar a medalha não é suficiente. Catarina insiste que se faça oração e sacrifícios. É preciso, sobretudo, pedir a Maria o que Ela nos quer dar, antes do que nós mesmos desejamos. Pede-se demais o que se deseja, e não suficientemente o que Deus deseja”, diz Catarina. E outras vezes aconselha: É preciso ter confiança. Deus tudo pode. É preciso dar tudo a Deus, e não andar a queixar-se”.
Ela sempre leva medalhas para distribuir àqueles com quem se encontra.
No dia da morte de Santa Catarina, uns meninos vieram desejar-lhe boas festas. Portai-vos bem, obedecei, e a Virgem vos amará. Irei rezar por todos vós”, diz-lhes.
Mais do que isso, Irmã Catarina insiste em que Nossa Senhora seja reconhecida e proclamada Rainha de todo o Universo, de todos os países e de cada pessoa. Enquanto assim não for feito — repete, poucas semanas antes de morrer —, grandes desgraças continuarão a nos ameaçar. 
Num certo momento tudo parecerá perdido; mas tudo será ganho. É a Santíssima Virgem que nos salvará. Sim, quando a Virgem oferecer o mundo a Deus e for honrada, teremos a paz. Oh, como será belo ouvir dizer: Maria é a Rainha do Universo, e em especial da França. E os meninos exclamarão: e de cada pessoa em particular! Será um tempo de paz, que será longo”.
O 31 de dezembro de 1876 chega. É o último dia do ano e o último dia de Irmã Catarina sobre a Terra.
Ela pede que lhe enviem Medalhas, com as quais faz pacotinhos para oferecer. Depois, como o anunciara, perto das sete horas da tarde ela adormece numa morte muito doce, enquanto as outras Irmãs repetem muitas vezes junto dela:
“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós



(*“Communards”: termo francês para designar os ativistas da Revolução da Comuna de 1870 em Paris. Apesar das evidentes afinidades ideológicas, não devem se confundir com os comunistas. Seu pensamento provinha da radicalização das correntes extremadas da Revolução Francesa.


 O R A Ç Õ E S (4)

ORAÇÃO I

"Ó minha Santa Catarina, que na Sexta Feira da Paixão entraste em uma casa e encontrastes cinco mil homens bravos como leões, com vossa santa palavra, abrandaste o coração de todos. Agora eu vos peço, abrandai o coração de meus inimigos. Se tiverem olhos que não me enxerguem, se tiverem ouvidos que não me escutem, se tiverem pernas que não me sigam, se tiverem mãos que não me toquem. Suas armas brancas sejam impotentes sobre o meu corpo, suas obras malignas não possam contra a minha pessoa.

Ó minha Santa Catarina, eu vos peço a vossa proteção, em nome de Jesus, Maria e José." Amém

ORAÇÃO II

"O Perigo será grande, tudo parecerá perdido, mas eu estarei convosco; tende confiança."

Ó Santa Catarina Labouré, que ouvistes dos lábios da Virgem Imaculada estas consoladoras palavras, alcançai-me de Deus, através de Maria a graça de .....

Rezar: 3 Pai-Nossos , 3 Ave-Marias e Gloria ao Pai.

"Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós."


Santa Catarina Labouré, rogai por nós. 




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____________________
(1) CASTRO, Pe. Jerônimo Pedreira de. “Santa Catarina Labouré e a Medalha Milagrosa”, Editora Vozes, II Edição/1951, Cap. VII, p. 79. Trecho da narração escrita pela própria Santa em 1876, acerca da 1ª Aparição de Nossa Senhora, na noite do dia 18 para o dia 19 de julho de 1830.
(2) Continuam, a partir daqui, os excertos do artigo publicado pela Revista “Catolicismo”, de Novembro/2008, sob o título “A Medalha Milagrosa”, de autoria de Benoît Bemelmans.
(3) Outro famoso milagre de conversão, foi o do jovem israelita Afonso Ratisbonne, que trataremos em outro momento.
(4) http://www.oracoesdaigrejacatolica.com/2016/11/santa-catarina-laboure-privilegiada-com.html
  

terça-feira, 28 de novembro de 2017

SANTA CATARINA LABOURÉ, A VIDENTE DA SANTÍSSIMA VIRGEM – PARTE I


Ainda estamos no mês de Novembro dedicado à Santíssima Virgem Imaculada Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, mas também à sua Vidente, sua Confidente; aquela alma eleita pela Providência Divina para se tornar a Mensageira da Medalha Milagrosa. O dia de sua memória litúrgica, 28 de Novembro (hoje), dia seguinte à Festa da Senhora Imaculada.

Como defini-la, como descrever sua vida e missão? É o que pretendemos fazer a partir de agora.
Eu fui apenas um instrumento, dizia; eu não sabia nem mesmo escrever, e por isto a Santa Virgem me escolheu” – define-se a própria Santa(1).

A INFÂNCIA DE SANTA CATARINA(2)

A pequena Zoé tinha nove anos e chorava. Sua mãezinha acabava de morrer. Não chorava sozinha. Também choravam seu pai, Pedro Labouré [pronuncia-se: “Laburrê”], sua irmã Tonine, de sete anos, e seu pequeno irmão Augusto, que ficara aleijado após ter caído de uma carroça conduzida pela sua ama de leite. Zoé tinha ainda outros sete irmãos e irmãs, todos mais velhos que ela.


Zoé era a Catarina a quem a Virgem haveria de aparecer mais tarde. Na família chamavam-na Zoé, porque o dia em que nasceu — 2 de maio de 1806 — é aquele em que se festeja Santa Zoé. Mas seu verdadeiro nome era Catarina, porque esse foi o que o sacerdote lhe deu no Batismo.
A grande sala estava cheia de vizinhos e amigos. Falava-se em voz baixa. No quarto onde jazia a mãe recentemente falecida, rezava-se com fervor. Crendo-se sozinha no quarto dos pais, a pequena Zoé subiu numa cadeira para alcançar a imagem de Nossa Senhora. Abraçou-a e disse-lhe chorando: Vós sereis agora a minha mamã!”.
Catarina tinha assim acabado de se entregar à Santíssima Virgem, que iria protegê-la ao longo de toda a vida.
De momento, Pedro Labouré tinha de organizar-se para que a vida da propriedade continuasse. As duas pequenas, Catarina e Tonine, deveriam partir para a casa da tia Margarida, irmã de Pedro, que morava a nove quilômetros.
Catarina deixou assim o sítio no qual nascera. Era uma bela propriedade na Borgonha, em Fain-les-Moutiers, dotada de um grande pombal. Seu pai era também pessoa importante na aldeia, da qual foi intendente. Além da dor que lhe causava a morte da mãe, Catarina entristecia-se agora por ter de deixar o pai a quem queria muito. Mas partiu corajosamente com a tia, levando Tonine pela mão.
Sta. Catarina nos afazeres domésticos
A tia Margarida e o tio Antônio, seu marido, fabricavam vinagre. Possuíam uma casa grande, acolhedora e muito animada, com dois filhos e quatro filhas, todos mais velhos que as duas pequenas. Foi nesta família que elas ficaram dois anos completos. Findo esse período, e sentindo Pedro a falta das suas filhas, Catarina regressou ao sítio familiar junto com Tonine.
Chegara para ela a hora de fazer a primeira comunhão, e assim a alegria de reencontrar o pai foi redobrada pelo desejo de receber Jesus no coração.
Maria Luísa, a irmã mais velha, ensinou-lhe os trabalhos da propriedade. Nutria um grande sonho, que o regresso de Catarina tornaria realizável: queria ser religiosa, mas para isso era preciso que Catarina fosse capaz de substituí-la como encarregada do sítio.
Catarina, que acabava de completar 12 anos, sentindo-se feliz, comentou com a sua irmãzinha Tonine: Nós duas faremos andar esta casa”. E com ardor assumiu a pesada tarefa de secundar o pai nos trabalhos da propriedade.
Igreja de Moutiers-Saint-Jean, situada
na entrada do vilarejo onde Sta. Catarina
residia, e onde assistia o santo Sacrifício
da Missa e onde fez sua Primeira Com-
munhão.
A VIDA DE CATARINA NA PROPRIEDADE
Com coragem, ajudada pela pequena irmã Tonine e por uma empregada, Catarina cuidou das tarefas domésticas da melhor forma. Tinha tanta coisa a fazer! Levantava-se com as primeiras luzes da aurora, começava por preparar a comida para toda a família e também para os operários agrícolas que trabalhavam com o pai. Durante as colheitas, ela mesma levava a comida ao campo. Quando preparou pela primeira vez o pão para toda a semana, ficou com receio de não conseguir um bom cozimento no grande forno.
Tinha também que se ocupar dos animais, recolher os ovos das galinhas, ordenhar as vacas duas vezes por dia e levá-las ao bebedouro da aldeia. Como não existia água canalizada, ia buscá-la no poço que ficava na praça, junto ao lavadouro, perto do portão de entrada do sítio. Puxar a água e transportá-la era sempre um trabalho pesado.
Mas o que dava maior satisfação a Catarina e Tonine era ir ao pombal dar de comer aos pombos. Eram várias centenas, e todos conheciam bem Catarina, pois assim que ela chegava, punham-se a voar em seu redor para apanhar no ar os grãos que ela lhes lançava.
O velho pombal com sua pesada torre no
pátio da fazenda - casa de Santa Cata-
rina Labouré,
Uma vez por semana também tinha que ir de carroça ao mercado, a 15 quilômetros de distância. Levava manteiga e ovos para vender.
Além desses serviços, ocupava-se também de Tonine, e especialmente do pequeno irmão aleijado, com um zelo de mãe.
No início ela não sabia fazer tudo, sendo por isso muito ajudada pela empregada do sítio. Mas com o passar do tempo foi-se tornando capaz de fazer andar esta casa”, conforme tinha dito. Assim, quando completou 14 anos, a empregada tornou-se desnecessária.
De onde vinha essa coragem de Catarina? Todos os dias ela desaparecia por um certo tempo, porque ia rezar na capela da aldeia que se encontrava bem próxima, ao lado da sede da administração local. Ali, sempre de joelhos sobre as lajes frias, rezava muito tempo. Depois da grande Revolução [1789], deixara de haver ali um pároco, e Jesus não voltou a habitar o tabernáculo, sendo a Missa rezada apenas esporadicamente.
A família de Catarina era muito católica. Seu pai fizera restaurar a capela da Virgem, no interior da igreja, onde Catarina reencontrava sua Mãe do Céu, ao rezar demoradamente diante do quadro que a representava com os braços abertos.
Assim eram as imagens, à época, que
representavam a Virgem Imaculada.
As orações não adiantam os trabalhos”, dizia-lhe às vezes uma vizinha que não era muito amável. Também outros a criticavam sem razão: “Rezar não é tudo. É preciso também trabalhar”. Mas se Catarina fazia os seus serviços tão bem, era precisamente porque todos os dias dedicava um tempo à oração.
Para a Missa do domingo, ela ia com Tonine à aldeia de Moutiers Saint-Jean, onde fizera a primeira comunhão. O caminho se iniciava por uma ladeira que subia por mais de um quilômetro, percebendo-se lá do alto o campanário da igreja sobre as árvores. À saída, as duas meninas cumprimentavam as jovens da sua idade e voltavam rapidamente para casa. Nos dias da semana, quando podia, Catarina também ia à Missa, percorrendo a pé o percurso de ida e volta, totalizando quatro quilômetros.
A VOCAÇÃO DE CATARINA
Mas a oração não era suficiente para Catarina. A partir dos 14 anos, ela quis oferecer cada vez mais sacrifícios. Começou a jejuar às sextas-feiras e aos sábados. Em cada um desses dias ela só fazia uma refeição, e nada dizia. Tonine teve medo de que ela adoecesse, e tentou impedi-la:
  • Vou dizer ao pai!”.
  • Pois bem, dize-lhe!”.
O pai repreendeu-a, e deu-lhe ordem para acabar com aquilo. Mas para Catarina esse era um assunto entre Deus e ela, não devendo mais ninguém intrometer-se. E continuou.
Catarina já acalentava, de fato, um grande desejo que um dia confiou em segredo a Tonine: queria ser religiosa, consagrar-se a Deus, atender os doentes e entregar-se à oração. Combinou com Tonine que lhe passaria os cuidados da casa, assim que estivesse crescida o suficiente para assumir sozinha tal responsabilidade.
São Vicente de Paulo, fundador da
Congregação dos Padres da Missão
(Lazaristas) e das Filhas da Cari-
dade;
Certa noite Catarina teve um sonho: Viu-se na igreja da aldeia, no lugar que habitualmente ocupava na capela de Nossa Senhora, quando chegou para rezar a Missa um sacerdote idoso, que ela não conhecia. O olhar muito vivo do sacerdote impressionou-a. No fim da Missa ele fez-lhe sinal para que se aproximasse, mas ela recuou. Pouco depois, e ainda durante o seu sonho, ela foi visitar um doente, mas lá encontrou de novo o mesmo padre que lhe disse:
Minha filha, está muito bem cuidar dos doentes. Hoje fugiste de mim, mas um dia serás muito feliz por poderes vir a mim. Deus tem projetos para ti. Não o esqueças!”.
Um pouco receosa, Catarina afastou-se, mas sentiu no coração uma alegria que lhe deu a impressão de não estarem os seus pés a tocar a terra. Quando no seu sonho ela chegou à entrada do sítio, acordou.
Em breve ela saberia quem era aquele sacerdote idoso.
A LONGA ESPERA

Ao completar 18 anos, Catarina ainda não sabia escrever, pois nunca tivera tempo para aprender. Agora, porém, era indispensável possuir esse conhecimento para tornar-se religiosa. Como tinha uma prima educadora, que mantinha um internato em Châtillon, foi ali aceita como aluna, ficando Tonine a cuidar da casa durante a sua ausência.
Para alegria de Catarina, em Châtillon havia Missa e um sacerdote a quem confiar-se. Ao ouvi-la contar o seu sonho, e parecendo-lhe a descrição familiar, o sacerdote comentou: Creio, minha filha, que aquele sacerdote não é outro senão São Vicente”.
Mais tarde, ao visitar uma religiosa em companhia da prima, ela teve ali uma grande surpresa. Viu num quadro o velho sacerdote que lhe aparecera naquele sonho: “Mas é o quadro do nosso Pai São Vicente de Paulo”. Foi ele quem fundou as Filhas da Caridade –– explicaram as religiosas.
Para Catarina, estava tudo muito claro: era ali que deveria tornar-se religiosa. Mas ainda tinha que completar os 21 anos, e temia que o seu pai não estivesse de acordo. Voltou ao sítio e retomou o seu trabalho, mas o pai, que já suspeitava de alguma coisa, estava resolvido a não ceder.
A grande e austera porta da Casa-Mãe
das Filhas da Caridade, Rue du Bac,140,
Paris. Pórtico pelo qual Santa Catarina
transpôs, pela primeira vez, no dia 21
de Abril de 1830.
 
Quando completou 21 anos, Catarina falou-lhe francamente do seu projeto. Mas ele se recusou furiosamente, pois preferia que ela se casasse. Conhecendo a obstinação da filha, e numa tentativa de fazê-la mudar de ideia, mandou-a para Paris no começo do ano seguinte, para ajudar um irmão que tinha um pequeno restaurante e vendia vinho, mas que estava sozinho por ter enviuvado recentemente. Embora muito entristecida por ter de enfrentar a oposição do pai ao desejo de se tornar religiosa, e por se ver assim afastada dele, Catarina obedeceu.
O ambiente do restaurante em Paris não lhe agradou. Os clientes lançavam-lhe galanteios, e o irmão continuava a fazer todos os esforços para levá-la a esquecer o seu grande projeto e convencê-la a casar-se. Mas Catarina não se deixou vencer. A sua vocação permaneceu mais forte do que nunca: ela queria ser religiosa.
“O combate é, alguma vezes, penoso! A constante oração de Catarina é um pedido de socorro: Meu Deus, eu me ofereço a vós. Desejo ser toda vossa , ó meu Deus, fazei de mim tudo o que vos aprouver.(3)
Ao cabo de um ano, seu irmão voltou a casar-se. Ela então decidiu voltar a Châtillon, à casa da prima, para continuar a aprender o que lhe faltava.
A prima tinha acabado de casar-se com outro irmão de Catarina, e recebeu-a bem juntamente com o marido. Ambos resolveram defendê-la perante o pai, que acabou finalmente por aceitar sua decisão. Catarina ficou ainda algum tempo na casa da prima, mas passou a frequentar, tanto quanto possível, o convento das Filhas da Caridade.
A Irmã Vitória, apenas um pouco mais velha do que Catarina, tendo acabado de formá-la nas coisas que ainda lhe faltavam, começou a explicar-lhe a vida religiosa. Por fim, em janeiro de 1830, Catarina entrou como noviça em Châtillon, causando desde logo admiração pelo fervor com que rezava.
Uma Filha da Caridade à frente da Casa-
Mãe.
Duas vezes por semana as Irmãs preparavam a sopa destinada aos doentes pobres, que traziam cada qual a sua panela para ser enchida.

Mais tarde, a 21 de abril, Catarina partiu para Paris, onde haveria de passar todo o tempo restante da sua vida de religiosa. Não haviam ainda decorrido três meses quando, numa noite de julho, o seu anjo da guarda veio acordá-la para lhe dizer que a Santíssima Virgem a esperava na capela do convento.






Continua....

O R A Ç ÃO

LADAINHA A SANTA CATARINA LABOURÉ(4)


Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Santa Catarina Labouré, rogai por nós.
Seguidora de Jesus Cristo, rogai por nós.
Serva da Mãe Imaculada, rogai por nós
Filha de São Vicente de Paulo, rogai por nós.
Mulher da Santa Oração, rogai por nós.
Amiga da pobreza, rogai por nós.
Lírio da Castidade, rogai por nós.
Modelo da obediência, rogai por nós.
Amante da vida oculta, rogai por nós.
Desprezadora da Glória humana, rogai por nós.
Rosa da caridade, rogai por nós.
Espelho de todas as virtudes, rogai por nós.
Religiosa do Altíssimo, rogai por nós.
Flor da Rua do Bac, rogai por nós.
Imitadora de Cristo, rogai por nós.
Zeladora das almas, rogai por nós.
Propagadora da Medalha Milagrosa, rogai por nós.
Exemplo de vida fraterna, rogai por nós.
Batalhadora contra a falsidade, rogai por nós.
Extirpadora dos Crimes, rogai por nós.
Restituidora da paz, rogai por nós.
Reformadora dos costumes, rogai por nós.
Conquistadora dos corações, rogai por nós.
Auxílio dos aflitos, rogai por nós
Aterrizadora dos demônios, rogai por nós.
Ressuscitadora dos mortos, rogai por nós.
Gloriosa taumaturga, rogai por nós.
Santa do mundo inteiro, rogai por nós.
Glória da família Vicentina, rogai por nós.
Alegria da corte celeste, rogai por nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos Senhor.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus que Tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Oremos: Imploramos ó Deus a vossa misericórdia pela intercessão da bem- aventurada Santa Catarina Labouré, virgem e religiosa, que vos foi agradável pelo serviço da caridade aos pobres e pela propagação da Medalha Milagrosa de Maria Imaculada Mãe do vosso Filho que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. Amém.


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  1. CASTRO, Pe. Jerônimo Pedreira de. “Santa Catarina Labouré e a Medalha Milagrosa”, Editora Vozes, II Edição/1951, Cap. VII, p. 201.
  2. A partir de então, o texto é composto de excertos do artigo publicado pela Revista “Catolicismo”, Novembro/2008, sob o título “A Medalha Milagrosa”, de autoria de Benoît Bemelmans.
  3. CHARPY, Élisabeth. “Orar 15 Dias com Santa Catarina Labouré A Vidente da Medalha Milagrosa”, Editora Santuário, 2012, p. 23.
  4. http://www.paroquiadesantaquiteria.com.br/index.php/oracoes/48-ladainha-a-santa-catarina-laboure