SANTA CATARINA LABOURÉ, A VIDENTE DA SANTÍSSIMA VIRGEM – PARTE II
“Minha
filha, Deus quer encarregá-la de uma missão...”(1)
A
MEDALHA FAZ O SEU CAMINHO(2)
As
aparições da Santíssima Virgem à Irmã Catarina (…) ocorreram
na capela da Casa-mãe das Filhas da Caridade, na Rue
du Bac,
em Paris. Esta capela existe ainda hoje, e Nossa Senhora continua a
derramar abundantes graças aos que vão ali rezar com confiança.
Primeira Aparição na noite do dia 18 para o dia 19 de Julho de 1830: "Vinde ao pé deste altar, aqui, as graças serão derramadas sobre todos aqueles que pedirem com confiança e fervor...". |
Catarina
permaneceu ali durante alguns meses, a fim de completar sua formação.
Logo a seguir foi enviada para cuidar dos pobres e idosos no asilo de
Enghien, na extremidade oposta de Paris. Esta hospedagem fora fundada
poucos anos antes pela Duquesa de Bourbon em memória do seu filho, o
charmoso Duque d’Enghien, cruelmente fuzilado por Napoleão.
Ali
passará ela toda a sua vida. Ocupa-se dos doentes, dos pobres, dos
idosos, como se cada um deles fosse o próprio Jesus. E ainda passa
boa parte do seu tempo em orações.
AS
PRIMEIRAS MEDALHAS
Nossa
Senhora prometera-lhe, e cumpriu a sua promessa: fala-lhe ao fundo do
coração, mesmo não lhe aparecendo mais. E insiste para que se
mandem fazer e divulgar as medalhas.
“Ele
não me quer escutar”,
ousa
dizer Catarina à Santíssima Virgem, na sua oração.
“Ele...”
trata-se
por certo do Pe. Aladel, o confessor de Catarina, que ainda não crê
realmente na aparição. É ele a única pessoa à qual Catarina
confiara o seu segredo. Mas cada vez que lhe fala disso, o Pe. Aladel
repreende-a duramente, chegando a dizer-lhe que está louca.
Padre Aladel, confessor de Santa Ca- tarina Labouré. |
Por
isso, Catarina tem muito medo quando necessita falar com ele. Porém,
a Virgem insiste: “Ele
é meu servidor, temeria entristecer-me”.
Então
Catarina torna a ver o Pe. Aladel, e lhe afirma com coragem: “A
Virgem está muito desgostosa!”.
Novamente
relata a aparição de Nossa Senhora e o seu pedido de fazer cunhar
uma medalha.
Desta
vez o Pe. Aladel começa a crer. Principalmente porque, como o
dissera a Virgem, ele tem medo de entristecê-La. Mas não diz nada a
Catarina, e depois de ouvi-la atentamente, despede-se sem manifestar
o que pensa.
O
Pe. Aladel estava decidido a falar com o Arcebispo de Paris. E faz
bem, porque o prelado quer muito a Santíssima Virgem. Ele escuta com
atenção... e autoriza que se cunhe a medalha: “Que
se difunda simplesmente essa medalha. Julgaremos a árvore pelos seus
frutos”.
Então
o Pe. Aladel se decide. Mas vai fazer uma medalha um pouco diferente
daquela que Nossa Senhora pedira. Não a desenha com o globo — que
representa o mundo inteiro, a França e cada pessoa em particular —
nas mãos. Em vez disso, representa-a com as mãos abertas e
estendidas.
A Medalha Milagrosa |
“Agora
é preciso propagá-la”
–– diz
Catarina com alegria ao Pe. Aladel, que lhe dá uma das primeiras
medalhas.
Dois
anos haviam se passado depois da primeira aparição da Virgem!
OS
PRIMEIROS MILAGRES
Começa
a distribuição das medalhas. As Irmãs já sabem que Maria
Santíssima aparecera a uma das religiosas para pedir que fosse
cunhada esta medalha, mas ninguém sabe quem é. Irmã Catarina
guardará para sempre o seu segredo, até o fim da vida. E poucos
saberão, durante toda sua vida, que fora ela quem vira a Santíssima
Virgem e recebera a revelação da medalha.
Enquanto
as primeiras Medalhas são difundidas, ressurge em Paris uma terrível
epidemia de cólera, doença horrível que causava morte a muitas
pessoas, porque não existia cura. As pessoas são dominadas pelo
pânico.
Com
toda a naturalidade, as Irmãs distribuem as medalhas aos doentes de
cólera, recomendando-lhes muita confiança em Nossa Senhora. E os
primeiros milagres surgem:
- A
pequena Carolina Nenain, de 8 anos, era a única da sala que não
tinha recebido a medalha. Contagiou-se de cólera e adoeceu
seriamente. Uma Irmã deu-lhe a medalha, e a pequena restabeleceu-se
imediatamente: pôde retornar às aulas dois dias depois.
-
Uma senhora da aldeia de Mitry, na região de Meaux, estava grávida
e foi contagiada pela doença de forma muito grave. O médico não
tinha esperança de salvá-la. Deram-lhe a medalha, e ela se curou em
poucos dias. A criança nasceu com boa saúde.
-
Na mesma aldeia entregaram a medalha a um menino aleijado de 5 anos,
que nunca conseguira andar, apesar de numerosos médicos terem sido
consultados. Logo no primeiro dia ele começou a andar!
Rapidamente
a medalha — apelidada de “Milagrosa”
—
começou a ser conhecida e a falar-se dela em toda a França, e até
mesmo nos países vizinhos. Todo mundo queria uma medalha.
Mas
atenção: a Medalha
Milagrosa
não é um objeto mágico. É a Santíssima Virgem que opera os
milagres para aqueles que levam a medalha com confiança e amor.
Levar a medalha ao pescoço é colocar-se sob a proteção de Nossa
Senhora. É afirmar que amamos Maria Santíssima, e que Ela nos ama.
Ela
não somente cura os corpos, mas sobretudo protege as almas. Muitas
pessoas que foram más, inimigas de Deus e da Santíssima Virgem,
converteram-se e tornaram-se boas. O que é muito mais importante do
que curar uma doença.
UMA
DAS PRIMEIRAS CONVERSÕES
Um
soldado no hospital de Alençon encontra-se prestes a morrer. Dizia
coisas horríveis contra Deus e negava-se a preparar-se para entrar
no Céu. Temendo que, morrendo nesse estado, ele acabasse indo para o
inferno, uma Irmã colocou uma medalha perto da sua cama enquanto ele
dormia.
Quando
acordou, exclamou fitando o local onde haviam colocado a medalha:
“Por
que puseram lá uma luz?”
Porém,
não havia ali luz alguma; havia só a medalha. Pouco tempo depois,
ele acrescentou: “Oh,
meu Deus, tende piedade de mim!”
A
seguir, pediu um sacerdote para se confessar, e obteve deste modo o
perdão dos seus pecados. Ao longo dos dois dias que se seguiram,
segurou na mão um crucifixo e a medalha, oferecendo com coragem os
seus sofrimentos a Deus. Pouco antes de morrer em paz, disse: “O
que me entristece é ter amado a Deus tão tarde, e não amá-Lo hoje
mais ainda”.
Multiplicam-se
as narrações das curas, das conversões e da proteção da Virgem
Santíssima para aqueles que levam a sua medalha com confiança, com
amor.
O
Pe. Aladel está agora plenamente convencido. Redige um pequeno livro
com a história das aparições, sem revelar o nome de Catarina, e
ali relata numerosos milagres ocorridos na França e no mundo
inteiro.
Para
atender aos pedidos, muito numerosos, o primeiro fabricante da
medalha tem de aumentar constantemente a sua produção: em poucos
anos a medalha espalhara-se pelo mundo inteiro.
Em
dez anos ele vendera dois milhões de medalhas feitas em ouro ou
prata, e 18 milhões em cobre!
Pelo
menos outros 11 fabricantes em Paris venderam tanto quanto ele; em
Lyon, outros quatro fabricantes venderam o dobro. Fabrica-se em
muitas outras cidades da França e do exterior. Deste modo, em apenas
10 anos, a quantidade de Medalhas
Milagrosas
distribuídas ultrapassa centenas de milhões!
Em
Roma, muitos cardeais distribuem a medalha, e o próprio Papa a
oferece a muitas pessoas. Ademais, é em Roma que se operará uma
grande conversão, da qual todo o mundo ouvirá falar(3).
A
MEDALHA DURANTE A REVOLUÇÃO DA COMUNA
1870:
começa a guerra! Os prussianos invadem a França e cercam Paris.
Torna-se muito difícil sair ou entrar na cidade. A comida começa a
faltar, sobretudo para os pobres. Catarina e as outras Irmãs fazem o
que podem para atender os doentes, os feridos, os pobres e pessoas do
bairro.
Finalmente
o exército francês penetra na capital para libertá-la daqueles
bandidos. Mas por ódio eles incendeiam grande parte dos belos
monumentos de Paris e seus palácios.
Durante
todo esse tempo as Irmãs correm um risco muito grande. Somente
Catarina não tivera medo. Sabia de antemão o que aconteceria, e
dissera-o a uma das Irmãs: “Teremos
a guerra, uma guerra mais terrível do que a outra e ainda mais
mortífera. Oh meu Deus, quanto sangue, quantas ruínas!”.
Mas
acima de tudo ela sabe que pode contar com a proteção da Santíssima
Virgem. “A
Virgem vigiará, Ela protegerá tudo. Não nos acontecerá mal
algum”,
afirmava
às Irmãs inquietas.
Catarina
lembra que, quando da primeira aparição, Nossa Senhora lhe dissera,
com lágrimas nos olhos, que haveria muitas mortes, incluindo a do
arcebispo: “Momento
virá em que o perigo será grande, julgando todos que tudo está
perdido, mas então Eu estarei convosco”.
IRMÃ
CATARINA ENFRENTA OS REVOLUCIONÁRIOS
Na
tarde da Páscoa, durante a revolução, um grupo de revolucionários
agitados invade o hospital das Irmãs. Estes vêm buscar dois
soldados feridos durante a guerra contra os prussianos, acusados, sem
razão, de serem os inimigos do povo. Querem fuzilá-los, e os levam
à força para a prisão.
A
Irmã superiora que dirige o hospital vai procurá-los na prisão e
os traz de volta. Mas no dia seguinte os revolucionários retornam.
Procuram os soldados por todos os lados, mas não os encontram.
Encolerizados, querem levar a Irmã superiora, ameaçam-na com as
suas armas. As outras Irmãs, junto com Catarina, declaram que se os
revolucionários levarem a Superiora, elas irão todas com ela.
Santa Catarina Labouré diante de um soldado da Comuna de Paris. |
Irmã
Catarina, agora a mais idosa, encarrega-se dos cuidados do hospital.
Para evitar que os revolucionários voltem, vai ela mesma vê-los no
seu quartel general. Existem lá mais de 60 homens de aspecto
perverso, cingidos de grandes cintos de tecido vermelho.
Catarina
explica que os soldados feridos são inocentes, e que foram embora.
Furiosos, os revolucionários insultam-na e querem prendê-la. Ela
replica, cheia de coragem: “Mostrai-me
a ordem, o documento que vos autoriza a prender-me”.
“É
esta a minha ordem!” –– diz
o comandante puxando o seu sabre. Vários homens fortes rodeiam
Catarina e querem prendê-la. Então um dos soldados, de quem
Catarina cuidara quando estava ferido, pega-a pelos braços e puxa-a
fortemente para trás a fim de a salvar. Catarina consegue assim
sair, apenas com alguns hematomas nos braços.
DISTRIBUIÇÃO
DE MEDALHAS AOS REVOLUCIONÁRIOS
A
Santíssima Virgem a protegera. Cumpre dizer que, sempre que pode,
Irmã Catarina distribui Medalhas até mesmo aos revolucionários,
que as recebem com respeito.
“Mas
para que vos serve, se não credes em nada?” –– pergunta uma
Irmã que os vê passar.
“É
verdade que não cremos em quase nada, mas cremos nessa Medalha. Ela
já protegeu outros, e também nos protegerá”.
Mesmo
àqueles que, revoltados, proferem insultos contra a Religião,
Catarina dá Medalhas para que a Santíssima Virgem os converta.
Ilustração da distribuição por Santa Catarina Labouré da Medalha Milagrosa aos soldados da Comuna. |
Entre
os revolucionários há muitas mulheres, que também levam uma grande
faixa vermelha à cintura. Certo dia essas mulheres chegam à escola
dirigida pelas Irmãs, para lecionar no lugar das religiosas. Não
querem mais que se fale de Deus às crianças, e imediatamente fazem
retirar o crucifixo que está na parede.
Quando
a nova aula vai começar, uma jovem aluna põe-se de joelhos. Logo as
outras a imitam: “Perdão, senhora, mas ainda não fizemos a
oração. A nossa professora sempre iniciava a aula com uma oração”.
A
piedade das pequenas causa grande furor às revolucionárias, que
pretendem apagar completamente das almas dessas crianças o amor a
Deus e a Nossa Senhora. A mais temida dessas mulheres chama-se
Valentin. Ela criou muitos problemas às Irmãs, mas está longe de
suspeitar o que lhe acontecerá.
Uma
noite, dois revolucionários armados vêm procurar Catarina e a levam
consigo. Antes de partir, ela repete para as outras Irmãs que nada
lhe acontecerá. Somente pede que rezem.
Duas
horas mais tarde, está de volta. Os revolucionários tinham-na
levado para que acusasse Valentin; estavam determinados a fuzilá-la,
por a considerarem malvada demais. Mas Catarina lhe salvara a vida,
graças às suas respostas cheias de bondade.
INVASÃO
DA CASA DAS IRMÃS
Um
grupo de revolucionários invade um dia a casa das Irmãs. Em meio de
muitos insultos e ameaças, decidem fazê-las prisioneiras. Irmã
Catarina, muito calma, passa pelo meio deles e oferece medalhas, e
muitos as aceitam.
O
chefe, chamado Siron, é um verdadeiro bandido que já passara pelo
cárcere. Chegara anunciando que fará todas as maldades possíveis
com as irmãs. Catarina dá-lhe também uma Medalha.
—
“Estou
completamente mudado!”,disse
então, tocado por algo que o conteve”.
Ao
longo de três dias as religiosas ficam prisioneiras. Fecham-se na
lavanderia para se proteger. À noite, os revolucionários
encontraram garrafas de vinho na adega e começaram a beber.
Embriagados pela bebida, começam a ameaçar as irmãs. No entanto,
chegando à porta da lavanderia, hesitam. Siron, o bandido-chefe que
usa a medalha, diz bem alto: “Não
temam nada! Eles terão de passar sobre mim antes de chegar até
vós”. Deita-se
contra a porta e adormece logo. Os outros fazem o mesmo.
Sem
fazer barulho, as Irmãs saem durante a noite e vão esconder-se em
outro lugar. E no dia seguinte vão embora.
Santa Catarina Labouré devolvendo a coroa à imagem de Nossa Senhora. |
Os
insultos surgem de todos os lados, mas elas conseguem sair de uma
Paris inteiramente controlada pelos revolucionários.
Os
horrores se multiplicam. Um batalhão de revolucionários que se
apelidam “os vingadores de República” concentra-se na Igreja de
Nossa Senhora das Vitórias. Há nesse local uma associação que tem
por emblema a Medalha Milagrosa.
Cheios
de fúria, os revolucionários quebram tudo, abrindo os túmulos do
interior da igreja. Quando Irmã Catarina soube da notícia,
declarou: “Mexeram
com Nossa Senhora, não irão mais longe...”.
Com
efeito, na semana seguinte o exército francês entra em Paris e
esmaga os revolucionários. Poucos dias depois as Irmãs já podem
voltar para sua casa. Irmã Catarina traz de volta a coroa da imagem
de Maria que fora um pouco danificada pelos bandidos. “Eu
Vos tinha prometido, minha boa Mãe, que voltaria para vos coroar
antes do fim do mês”.
OS
ÚLTIMOS CONSELHOS DE SANTA CATARINA
Irmã
Catarina já está idosa, tem 70 anos. Sabe que é o último ano da
sua vida. Desde o começo de 1876, repete: “Não
verei o próximo ano”. E
em cada uma das festas religiosas do ano, lembra ainda: “É
a última vez que vejo esta festa”.
Fotografia autêntica tirada em vida de Santa Catarina Labouré, em 1876. |
Está
muito contente por ir encontrar Jesus, a Santíssima Virgem e São
Vicente. Como boa cristã, Catarina sabe bem que esta vida na Terra
não é feita senão para se ganhar o Céu.
Continua
muito discreta em relação às aparições da Virgem, tendo confiado
o fato a poucas pessoas, junto às quais multiplica os bons
conselhos. O primeiro deles é o de levar consigo a Medalha. “Há
Irmãs no noviciado que não usam a Medalha, e ninguém se preocupa
em lhes dar uma”, queixa-se
um dia.
Mas
levar a medalha não é suficiente. Catarina insiste que se faça
oração e sacrifícios. É preciso, sobretudo, pedir a Maria o que
Ela nos quer dar, antes do que nós mesmos desejamos. “Pede-se
demais o que se deseja, e não suficientemente o que Deus deseja”,
diz
Catarina. E outras vezes aconselha: “É
preciso ter confiança. Deus tudo pode. É preciso dar tudo a Deus, e
não andar a queixar-se”.
Ela
sempre leva medalhas para distribuir àqueles com quem se encontra.
No
dia da morte de Santa Catarina, uns meninos vieram desejar-lhe boas festas.
“Portai-vos
bem, obedecei, e a Virgem vos amará. Irei rezar por todos vós”,
diz-lhes.
Mais
do que isso, Irmã Catarina insiste em que Nossa Senhora seja
reconhecida e proclamada Rainha de todo o Universo, de todos os
países e de cada pessoa. Enquanto assim não for feito — repete,
poucas semanas antes de morrer —, grandes desgraças continuarão a
nos ameaçar.
“Num certo momento tudo parecerá perdido; mas tudo será ganho. É a Santíssima Virgem que nos salvará. Sim, quando a Virgem oferecer o mundo a Deus e for honrada, teremos a paz. Oh, como será belo ouvir dizer: Maria é a Rainha do Universo, e em especial da França. E os meninos exclamarão: e de cada pessoa em particular! Será um tempo de paz, que será longo”.
O
31 de dezembro de 1876 chega. É o último dia do ano e o último dia
de Irmã Catarina sobre a Terra.
Ela
pede que lhe enviem Medalhas, com as quais faz pacotinhos para
oferecer. Depois, como o anunciara, perto das sete horas da tarde ela
adormece numa morte muito doce, enquanto as outras Irmãs repetem
muitas vezes junto dela:
“Ó
Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”
(*) “Communards”:
termo francês para designar os ativistas da Revolução da Comuna de
1870 em Paris. Apesar das evidentes afinidades ideológicas, não
devem se confundir com os comunistas. Seu pensamento provinha da
radicalização das correntes extremadas da Revolução Francesa.
✞ O R A Ç Õ E S ✞(4)
ORAÇÃO
I
"Ó
minha Santa Catarina, que na Sexta Feira da Paixão entraste em uma
casa e encontrastes cinco mil homens bravos como leões, com vossa
santa palavra, abrandaste o coração de todos. Agora eu vos peço,
abrandai o coração de meus inimigos. Se tiverem olhos que não me
enxerguem, se tiverem ouvidos que não me escutem, se tiverem pernas
que não me sigam, se tiverem mãos que não me toquem. Suas armas
brancas sejam impotentes sobre o meu corpo, suas obras malignas não
possam contra a minha pessoa.
Ó minha Santa Catarina, eu vos peço a vossa proteção, em nome de Jesus, Maria e José." Amém
ORAÇÃO
II
"O
Perigo será grande, tudo parecerá perdido, mas eu estarei convosco;
tende confiança."
Ó
Santa Catarina Labouré, que ouvistes dos lábios da Virgem Imaculada
estas consoladoras palavras, alcançai-me de Deus, através de Maria
a graça de .....
Rezar:
3 Pai-Nossos , 3 Ave-Marias e Gloria ao Pai.
"Ó
Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós."
Santa
Catarina Labouré, rogai por nós.
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____________________
(1)
CASTRO, Pe. Jerônimo Pedreira de. “Santa
Catarina Labouré e a Medalha Milagrosa”,
Editora Vozes, II Edição/1951, Cap. VII, p. 79. Trecho da narração
escrita pela própria Santa em 1876, acerca da 1ª Aparição de
Nossa Senhora, na noite do dia 18 para o dia 19 de julho de 1830.
(2)
Continuam, a partir daqui, os excertos do artigo publicado pela
Revista “Catolicismo”, de Novembro/2008, sob o título “A
Medalha Milagrosa”,
de autoria de Benoît Bemelmans.
(3)
Outro famoso milagre de conversão, foi o do jovem israelita Afonso
Ratisbonne, que trataremos em outro momento.(4) http://www.oracoesdaigrejacatolica.com/2016/11/santa-catarina-laboure-privilegiada-com.html