Ó MARIA CONCEBIDA SEM PECADO, ROGAI POR NÓS QUE RECORREMOS A VÓS!

segunda-feira, 17 de junho de 2019


FILHAS DE MARIA: “OUTRAS VIRTUDES DE MARIA”

"Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que
recorremos a Vós"

JESUS: Minha filha, falei-te da pureza e santidade de Maria (Vide o Post Anterior). Considera ainda outras virtudes e outras prerrogativas, certamente menos excelentes do que as primeiras, mas que não deixarão de parecer te amabilíssimas no meus santos. Encontrarás acaso neles alguma virtude, alguma excelência, que Maria não haja possuído em supremo grau? Se bem pensares, verás que não há glória alguma que nela não tenha maior brilho. Todas as suas ações foram pureza e simplicidade, graça e verdade, misericórdia e justiça; nela nada houve que não fosse de todo o ponto santo. Ela foi o verdadeiro jardim cerrado, o jardim de delícias do Espírito Santo, jardim esmaltado das mais belas flores, onde se aspiravam os mais deliciosos perfumes do fervor e da virtude. Feliz serias tu, se nela soubesses acabar todas as tuas delicias.
II. Não tinha ela outro desejo que não fosse o de agradar a Deus, nem outra vontade que não fosse a de o amar. Humilde de coração, grave no seu porte; a caridade, o silêncio, a mortificação eram as suas delícias; perseverava na oração, na leitura dos livros sagrados, na prática de todas as virtudes. Era dócil, comedida nas palavras, e em seu interior constantemente recolhida. O seu rosto era modesto, o seu coração humilde e a voz respirava recolhimento de espírito. Querer bem a todos, honrar os superiores, condescender com seus iguais, fugir da ostentação, escutar apenas a voz de Deus e da consciência, atender ao trabalho e a oração, eis o viver de Maria, eis o que praticava. Nunca se lhe percebeu um movimento de cólera; de sua boca saiam todas as palavras tão repassadas de doçura, que só isto bastava para se reconhecer que nela morava o espírito de Deus; seus olhares eram tão puros, que inspiravam virtude; a sua compostura tal, que não era possível vê-la alguém sem se sentir irresistivelmente atraído como por um reflexo de divindade: enfim, o andar, a majestade do porte, as feições do rosto, o som da voz, o seu exterior, tudo era espelho em que se via uma bela alma, espelho em que se refletiam todas as suas virtudes. Dize-me: Merece ou não ser amada por ti esta Mãe tão amorosa e tão amável?
III. Que maravilhoso espetáculo não era ver as virtudes mais sublimes todas juntas na Virgem com as qualidades mais amáveis! Que bondade! Que ternura de coração! Que nobreza e que grandeza de alma! Que juízo tão profundo! Que majestosa elegância e que primor de formas? Que doçura no falar! Que graça, que delicadeza em todas as suas maneiras! Se a visses, verias a mais doce, a mais sábia, a mais amável de todas as mães. Verias a mais perfeita, a mais radiante obra prima que, depois da minha humanidade, jamais saiu das mãos do Altíssimo. Tomá-la-ias não por criatura mortal, mas por um dos mais sublimes espíritos celestiais, descido a terra em forma humana. E o teu coração não se abrasará de amor para com tal Mãe? E não te inflamarás no desejo de a veres? Oh! minha filha, onde encontrarias Mãe tão amável como Maria?
FRUTO
Toma a firme resolução de dar a Maria Santíssima um lugar distinto no teu coração, com preferência a qualquer criatura. S. Filipe Néri dizia que Maria era sua consolação e suas delícias. E, em verdade, se refletisses na beleza, na bondade, na santidade de Maria, não acharias mais puro e mais doce prazer do que amá-la com fervor. Fala muitas vezes amorosamente com ela; procura agradar-lhe em todas as coisas; renuncia generosamente a todo o afeto, que possa tonar-te menos amante de Maria.
- Hoje, por amor dela, observa grande modéstia em teus olhos.
AFETOS
E quem vos não amará, ó Virgem incomparável, Mãe tão amorosa, tão bela, tão doce e amável! Cheia sois de bondade, cheia de afabilidade; sois enriquecida de todas as virtudes, adornada das graças mais preciosas! Sim, minha amabilíssima Mãe, sereis sempre, depois de Deus, o primeiro objeto do meu amor; sereis as minhas delícias mais queridas, a minha mais doce consolação, o meu mais suave contentamento. Se alguém empregar o seu coração em outro objeto, eu nunca o farei; porque porei toda a minha felicidade em vos amar. Fazei, ó Mãe, que assim como o meu coração se enamorou de vossas virtudes, assim se abrase sempre no vosso amor, só em vós pense e só por vós suspire.
Maria, ó doce Maria! Alegria e complemento de meu coração, não consintais em tempo algum que eu me aparte do vosso amor.
ORAÇÃO JACULATÓRIA
Ave, Maria, cheia de graça!


USE A MEDALHA MILAGROSA



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FONTE: livro, em formato PDF, “Jesus Falando ao Coração das Filhas de Maria”, Rev. Padre Teppa, Lisboa/1901, obtido no blog Alexandria Católica.