Ó MARIA CONCEBIDA SEM PECADO, ROGAI POR NÓS QUE RECORREMOS A VÓS!
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sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

NOSSA MENSAGEM DE NATAL

NOSSA MENSAGEM DE NATAL


1. «Regem venturum Dominum, venite, adoremus».

«Vinde, adoremos o Rei, o Senhor, que há-de vir».

Quantas vezes repetimos estas palavras

ao longo do tempo do Advento,

dando eco à expectativa da humanidade inteira!


Projetado para o futuro desde as suas origens mais remotas,

o homem anseia por Deus, plenitude da vida. Desde sempre

invoca um Salvador que o livre do mal e da morte,

que sacie a sua necessidade congênita de felicidade.

Já no jardim do Éden, depois do pecado original,

Deus Pai, fiel e misericordioso,

lhe tinha preanunciado um Salvador (cf. Gen 3,15),

que haveria de reconstituir a aliança violada,

instaurando um novo relacionamento

de amizade, de conciliação e de paz.


2. Esta boa nova, confiada aos filhos de Abraão,

desde a altura do êxodo do Egito (cf. Ex 3,6-8),

ressoou ao longo dos séculos como grito de esperança

na boca dos profetas de Israel,

que de tempos a tempos foram recordando ao povo:

«Prope est Domine: venite, adoremus».

«O Senhor está perto: vinde adorá-Lo»!

Vinde adorar a Deus que não abandona

aqueles que O procuram de coração sincero

e se esforçam por observar a sua lei.

Acolhei a sua mensagem,

que robustece os espíritos extenuados e abatidos.

Prope est Domine: fiel à antiga promessa,

Deus Pai realizou-a agora no mistério do Natal.


3. Sim! A sua promessa, que alimentou

a expectativa confiante de tantos crentes,

fez-se dom em Belém, em plena Noite Santa.

Recordou-no-lo ontem a liturgia da Missa:

«Hodie scietis quia veniet Dominus,

et mane videbitis gloriam eius».

«Hoje sabereis que o Senhor há-de vir:

amanhã vereis a sua glória».

Esta noite vimos a glória de Deus,

proclamada pelo cântico jubiloso dos anjos;

adoramos o Rei, Senhor do universo,

juntamente com os pastores que guardavam o seu rebanho.

Com os olhos da fé, também nós vimos,

deitado numa manjedoura,

o Príncipe da Paz,

e, ao seu lado, Maria e José

em silenciosa adoração.


4. Às multidões de anjos, aos pastores extasiados,

unimo-nos neste dia também nós cantando jubilosos:

«Christus natus est nobis: venite, adoremus».

«Cristo nasceu para nós: vinde, adoremos».

Desde aquela noite de Belém até hoje,

o Natal continua a suscitar hinos de alegria,

que exprimem a ternura de Deus

semeada no coração dos homens.

Em todas as línguas do mundo,

é celebrado o acontecimento maior e o mais humilde:

o Emmanuel, Deus connosco para sempre.


Como são sugestivos os cânticos inspirados pelo Natal

em cada povo e cultura!

Quem não conhece a emoção que eles provocam?

As suas melodias fazem reviver

o mistério da Noite Santa;

testemunham o encontro entre o Evangelho e as estradas dos homens.

Sim! O Natal entrou no coração dos povos,

que olham para Belém com contagiante admiração.


(...)


A luz que emana de Belém

nos salve do risco de nos resignarmos

a tão atribulado e inquietante cenário.


(...)


6. A alegria do Natal, que canta o nascimento do Salvador,

infunda em todos confiança na força da verdade

e da firme perseverança no cumprimento do bem.

Para cada um de nós ressoe a mensagem divina de Belém:

«Não temais, pois vos anuncio uma grande alegria:

hoje, na cidade de David, nasceu-vos

um Salvador, que é o Messias Senhor» (Lc 2,10-11).



Hoje resplandece Urbi et Orbi,

sobre a cidade de Roma e sobre o mundo inteiro,

o rosto de Deus: Jesus no-Lo revela

como Pai que nos ama.

Ó vós todos que procurais o sentido da vida;

vós que trazeis ardentemente no coração

um anseio de salvação, de liberdade e de paz,

vinde encontrar o Menino nascido de Maria:

Ele é Deus, nosso Salvador,

o único digno deste nome,

o único Senhor.

Ele nasceu para nós, vinde, adoremos!



___________São João Paulo II, Papa. "Urbi et Orbi" (excertos) - Natal de 1998



COM ESTA MENSAGEM,


DESEJAMOS A TODOS OS NOSSOS AMIGOS,


SEGUIDORES E VISITANTES


UM SANTO E ABENÇOADO NATAL DO SENHOR!



USE A MEDALHA MILAGROSA



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FONTE: http://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/messages/urbi/documents/hf_jp-ii_mes_25121998_urbi.html 

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

DÊ-ME A MEDALHA DE CONGREGADO!

DÊ-ME A MEDALHA DE CONGREGADO!

Santa Catarina Labouré distribuindo a Medalha Milagrosa

Em Dezembro de 1929, na cidade austríaca de Graz, adoeceu um jovem de 18 anos, estudante da academia de comércio. Levaram-no ao hospital, e os médicos constataram que era um caso muito grave de tifo. Durante muitos dias teve mais de 40 graus de febre. Foram-lhe administrados o santo Viático e a extrema-unção.

Em suas fantasias de febre gritava que causava dó. E seu estado piorava de dia para dia. Nos momentos lúcidos repetia inúmeras vezes:

Meu Deus, ajuda-me!

Um tio seu visitou-o muitas vezes. Por ocasião de uma dessas visitas, o enfermo pediu a medalha de congregado mariano que deixara em casa. Mas custou muito a articular a palavra. Não conseguia dizer tudo.

Assim que o tio compreendeu de que se tratava, correu a buscá-la e a trouxe. O doente parecia que morreria de minuto por minuto. A Irmã enfermeira colocou a medalha sobre o peito do enfermo e em seguida pregou-a aos pés da cama de modo que ele podia enxerga-la. Dirigiu para ela, então, o olhar suplicante e não mais tirou a vista dela.

De repente, por todo o corpo do doente apareceu abundante suor e tendo sempre gemido e gritando, ficou imóvel e calado de maneira que a Irmã pensou que tivesse morrido. Mas vendo o suor disse: Está salvo!

E de fato, desde aquele momento o enfermo ficou calmo e o espírito tornou-se lúcido. Devagar foi melhorando e após algumas semanas, restabelecido, deixou o hospital.

Nossa Senhora teve pena de seu congregado e ajudou-o otimamente.


* * *


Felizes são os que bem cedo se inscrevem na congregação Mariana. É a salvação de tantos meninos e moços. O mesmo vale, naturalmente, da Pia União das filhas de Maria. Os bons filhos de Maria têm o Céu garantido. Por isso não há necessidade de eu pedir que cada qual consiga alistar-se no glorioso exército da Imaculada.


USE A MEDALHA MILAGROSA


DOE UMA MEDALHA MILAGROSA

A QUEM PRECISAR


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FONTE: opúsculo Como Maria Santíssima é Bondosa!, Frei Câncio Berri, OFM, Editora Vozes Ltda., 1961, pp. 80-81.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020


VIRGEM IMACULADA EM LOURDES: O TRIUNFO DA IMACULADA CONCEIÇÃO

(Foto: blog Pale Ideas)

Pouco menos de quatro anos da proclamação do dogma da Imaculada Conceição da Beatíssima Virgem Maria por Sua Santidade o Papa Pio IX, através da bula “Ineffabillis Deus” (traduzindo-se do latim: “Deus Inefável”), no dia 8 de Dezembro de 1854, “o inefável Deus” abriu mais uma vez seu magnânimo Coração à humanidade pecadora, permitindo que Àquela que gerou em suas entranhas virginais seu Filho Unigênito, Àquele que nem os céus puderam conter, viesse como a confirmar o que a Igreja proclamara, ou como diria mais tarde o Santo Padre Papa Pio XII: “'O que em Roma, pelo seu magistério infalível, o sumo pontífice definia, a Virgem Imaculada Mãe de Deus, a bendita entre as mulheres, quis, ao que parece, confirmá-lo por sua boca, quando pouco depois se manifestou por uma célebre aparição na gruta de Massabielle'. Certamente, a palavra infalível do pontífice romano, intérprete autêntico da verdade revelada, não necessitava de nenhuma confirmação celeste para se impor à fé dos fiéis. Mas com que emoção e com que gratidão o povo cristão e seus pastores não recolheram dos lábios de Bernardete essa resposta vinda do céu: 'Eu sou a Imaculada Conceição'!1

Essa foi a sensação que se verificava entre os católicos que tomavam conhecimento da nova aparição da Santíssima Virgem Imaculada, também na França, mas agora em uma cidade situada às margens do rio Gave, Lourdes, hoje mundialmente conhecida e que atrai milhões de peregrinos pelos extraordinários acontecimentos que se realizaram, e ainda se realizam, por meio da Medianeira de todas as Graças.

Não foi diferente a reação de Santa Catarina Labouré ao tomar conhecimento das aparições: É a mesma!, e mais tarde, em correspondência confidencial à sua Superiora, Irmã Dufès, fez a seguinte reflexão: Quando a Santíssima Virgem apareceu a Bernadette, disse-lhe: Eu sou a Imaculada Conceição. Vê-se logo que é a nossa.2

A propósito, a imagem da Virgem da Acolhida existente na Paróquia de Lourdes (foto ao lado), já na época das aparições, depois identificada por Santa Bernadette Soubirous como parecida à Senhora que lhe aparecia na gruta de Massabiele, lembra muito a Virgem Imaculada Nossa Senhora da Medalha Milagrosa. Apresenta a Virgem Maria sobre meia esfera, pisando na serpente e com os braços estendidos.

Pois bem.

Foram dezoito as aparições da Mãe de Deus, em Lourdes, a Santa Bernadette, todas no ano de 1858: a 1ª no dia 11 de fevereiro, a 2ª no dia 14 de fevereiro, a 3ª no dia 18 de fevereiro, a 4ª no dia 19 de fevereiro, a 5ª no dia 20 de fevereiro, a 6ª no dia 21 de fevereiro, a 7ª no dia 23 de fevereiro, a 8ª no dia 24 de fevereiro, a 9ª no dia 25 de fevereiro, a 10ª no dia 27 de fevereiro, a 11ª no dia 28 de fevereiro, a 12ª no dia 1º de março, a 13ª no dia 2 de março, a 14ª no dia 3 de março, a 15ª no dia 4 de março, a 16ª no dia 25 de março (Festa da Anunciação, quando a Virgem revelou seu nome), a 17ª no dia 7 de abril, e a 18ª e última aparição, no dia 16 de julho (Festa de Nossa Senhora do Carmo).

Cada aparição traz uma mensagem e tem seu valor mariano e teológico, entretanto, destacaremos apenas algumas que julgamos se destacarem sobre as demais.


A primeira Aparição se deu em 11 de Fevereiro de 1858, numa fria manhã de quinta-feira, por volta do meio-dia, tendo Bernadette ido à procura de gravetos com suas companheiras Toinette (irmã) e Jeanne Abadie (sua vizinha). Após chegarem às margens do rio Gave, onde havia na parede rochosa uma gruta, conhecida pelo nome de Massabiele, as duas companheiras da Vidente logo entraram na água a fim de atravessar o canal, mas Bernadete exitou haja vista as diversas recomendações de sua mãe, por causa da asma. Entretanto, terminou abaixando-se, e após tirar os sapatos e começar a tirar as meias, ouviu um forte barulho como se fosse “um pé de vento”.

Tendo olhado para as árvores, constatou que os galhos e as folhas não se mexiam (não balançavam), dando continuidade à retirada das meias quando o barulho se repetiu, e ao olhar ao redor, viu que brilhava uma luz dentro da gruta, num buraco acima dos ramos de uma roseira brava. Dentro da luz havia “uma jovem maravilhosa, vestida de branco com as mãos estendidas em acolhimento, como a chamá-la. Trazia um longo cinto azul na cintura, um véu transparente sobre os cabelos longos, e sobre cada pé descalço havia uma rosa dourada”.

Bernadette ficou estupefata, parecia-lhe um sonho, esfregou os olhos, mas aquela figura e aquele sorriso acolhedor não desapareciam. Depois, assim relatou a visão:

Meti a mão no bolso e encontrei o Terço. Queria fazer o sinal-da-cruz, mas não pude levantar a mão à testa. O espanto apossou-se de mim mais fortemente, a minha mão tremia. A Senhora fez o sinal-da-cruz. Então tentei pela segunda vez, e consegui. Logo que fiz o sinal-da-cruz, a grande comoção que sentia desapareceu. Pus-me de joelhos e rezei meu Terço na presença da linda Senhora. Ela fazia passar pelos dedos as contas do rosário que tinha nas mãos, mas não mexia os lábios. Quando acabei o Terço, ela fez-me sinal para me aproximar. Mas não ousei. Então, desapareceu de repente”.

Após aquele encontro foi em direção às companheiras, e teve que responder o motivo de ter ficado de joelhos, rezando por tanto tempo. Mas suas companheiras nada viram e, ao chegarem em casa, contaram tudo aos pais, tendo a santa Vidente sido duramente repreendida, e impedida de retornar à gruta.
Santa Bernadette Soubirous, a vidente.


A segunda aparição se deu no domingo subsequente, dia 14 de Fevereiro de 1858, aproximadamente no mesmo horário. Nesta aparição se destaca a atitude da Menina ao levar consigo uma garrafinha de água benta para aspergir sobre a aparição. Após a reza do Terço, apareceu-lhe a Santíssima Virgem, e Bernadette assim narra o ocorrido: Então comecei a jogar água benta nela, dizendo que, se vinha da parte de Deus, que permanecesse; se não, que fosse embora; e me apressava sempre a jogar-lhe água. Ela começou a sorrir, a inclinar-se. Mais água eu jogava, mais sorria e girava a cabeça, e mais a via fazer aqueles gestos. Eu então, tomada pelo temor, me apressava a aspergi-la mais, e assim o fiz até que a garrafa ficou vazia. Quando terminei de rezar meu terço, Ela desapareceu e não me disse nada. Nós nos retiramos para assistir às vésperas.

As primeiras palavras da Virgem Imaculada a Santa Bernadette só ocorreu na terceira aparição, 18 de Fevereiro de 1858 (quinta-feira), quando apresentou um papel para que Nossa Senhora escrevesse seu nome e o que desejava, sorrindo respondeu a Virgem: Não é necessário, e mais adiante, Quer ter a bondade de vir aqui durante 15 dias? Diante da resposta afirmativa da Vidente, acrescentou: Não prometo tornar-te feliz neste mundo, mas no outro.

A quarta aparição foi marcada pelo silêncio, mas na quinta aparição a Santa Virgem ensinou à Bernadette uma oração somente para ser rezada por ela, nunca foi revelada. Na oitava aparição, a Vidente repetiu às pessoas que se encontravam próximas à gruta as palavras da Mãe de Deus: Penitência! Rezem a Deus pela conversão dos pecadores, pedindo ainda a Santa um ato de penitência: Vai beijar a terra em penitência pelos pecadores, tendo todos ficado muito impressionados com a mensagem.

Na nona aparição a afluência de pessoas já era grande (aproximadamente 300 pessoas), tendo nesta aparição do dia 25 de Fevereiro de 1858 (quinta-feira) a Virgem Santa dito à menina que bebesse e banhar-se na água da fonte, Mas, como não a via, fui beber no Gave. Ela me disse que não era ali, e me fez um sinal com o dedo para ir à gruta, mostrando-me a fonte. Eu fui, mas só vi um pouco de água suja. Parecia lama, e em tão pequena quantidade, que com dificuldade pude colher um pouco no côncavo da mão. Eu me pus a arranhar a terra, até poder colhê-la, mas três vezes a joguei fora. Foi só na quarta vez que pude bebê-la, de tal maneira estava suja, e ainda ordenado para que comesse a grama da gruta: Ela me disse para comer da erva que se encontra no mesmo local onde eu fui beber. Foi só uma vez, ignoro por quê.

A décima aparição, no dia 27 de Fevereiro de 1858 (sábado), foi marcada pelo gesto de Bernadette: caminhou por 15 minutos de joelhos e beijando o chão, recomendando que a multidão que ali se encontrava (800 pessoas), repetissem como ato de penitência. A partir daquele dia, a pedra sagrada e o chão da gruta de Massabielle passaram a ser beijados por pessoas do mundo inteiro.

Na décima terceira aparição, dia 2 de Março de 1858 (terça-feira), a quantidade de pessoas que acorriam à gruta passava de 1600, e a Virgem se dirige à Vidente, dizendo: Vai dizer aos sacerdotes que venham aqui em procissão e construam uma capela.

Somente na décima sexta aparição – na manhã do dia 25 de Março de 1858 (Festa da Anunciação) – a Mãe de Deus revela seu nome à Santa: Depois dos quinze dias, eu lhe perguntei de novo seu nome, três vezes seguidas. Ela sorria sempre. Por fim ousei uma quarta vez, e foi então que ela, com os dois braços ao longo do corpo [como na Medalha Milagrosa], levantou os olhos ao Céu e depois me disse, juntando as mãos na altura do peito, que ela era a Imaculada Conceição, ou no dialeto local: Que soy era Immaculada Counceptiou.

As Aparições da Virgem Imaculada a Santa Bernadette (Foto: Heraldos del Evangelio)

Santa Bernadette, porém, não conhecia e não compreendia o significado desse nome, e falou decepcionada: Mas então você não é a Virgem Maria?, vendo-A desaparecer, entristecida se dirigiu ao pároco, Padre Peyramale, que ao questioná-la a respeito da identidade da Aparição, se era Nossa Senhora, recebeu como resposta: Eu creio que não, Padre Vigário. Ela me disse que é a Imaculada Conceição.

Diante da pureza, ingenuidade e simplicidade da resposta, o Pe. Peyramale estremeceu, empalideceu e não pôde conter as lágrimas, e a partir de então não mais duvidou daquela humilde camponesa, semianalfabeta, que não conhecia o sentido daquelas palavras da Virgem Maria, cujo dogma havia sido proclamado quase quatro anos antes.

Ainda ocorreram mais duas aparições. Na penúltima houve o “milagre do círio” (chama da vela que não queimou a Vidente, embora tenha passado 15 minutos entre suas mãos), e a última se deu no dia da Festa de Nossa Senhora do Carmo, 16 de Julho de 1858, tendo Bernadette se ajoelhado à beira do rio Gave e diante da gruta rezado o Terço, quando, de súbito, tendo seu rosto se iluminado, declarou: Sim, sim, Ela está lá e nos sorri por detrás da cerca!..., e após a longa aparição dessa data, a santa Vidente afirmou: Jamais a vi tão bela!, e logo depois, Nunca mais a verei....


Assim se deram as aparições da Virgem Imaculada em Lourdes, e da fonte donde até hoje brota água cristalina e inúmeras graças que fazem de seu Santuário um dos mais visitados do mundo, senão o mais visitado.

As relações entre o Santuário de Lourdes e o da Capela da rue du Bac em Paris, são muitas, ambos ligados por um traço comum: a Imaculada Conceição da bem-aventurada Virgem Maria.

Sua festa litúrgica ocorre no dia 11 de Fevereiro de cada ano.

Concluímos com a oração composta pelo Papa Pio XII à Virgem Imaculada Nossa Senhora de Lourdes:

Dóceis ao convite de vossa voz maternal, Ó Virgem Imaculada de Lourdes, acorremos a vossos pés junto da humilde gruta onde vos dignastes aparecer para indicar aos que se extraviam, o caminho da oração e da penitência, e para dispensar aos que sofrem, as graças e os prodígios da vossa soberana bondade.

Recebei, Rainha compassiva, os louvores e as súplicas que os povos e as nações oprimidos pela amargura e pela angústia elevam confiantes a vós. Ó resplandecente visão do paraíso, expulsai dos espíritos – pela luz da fé – as trevas do erro. Ó místico rosário com o celeste perfume da esperança, aliviai as almas abatidas. Ó fonte inesgotável de água salutar com as ondas da divina caridade, reanimai os corações áridos.

Fazei que todos nós, que somos vossos filhos por vós confortados em nossas penas, protegidos nos perigos, sustentados nas lutas, nos amemos uns aos outros e sirvamos tão bem ao vosso doce Jesus que mereçamos as alegrias eternas junto a vosso trono no céu.
Amém.




USE A MEDALHA MILAGROSA




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Bibliografia e outras fontes consultadas:

CASTRO, Padre Jerônimo Pereira de. “Santa Catarina Labouré e a Medalha Milagrosa”, Editora Vozes, 2ª edição/1951.

DAFAUR, Luis Eduardo. “Lourdes e Suas Aparições Esperança para Quem Precisa de Socorro”, Editora Petrus, São Paulo/2009.

BÖING, Mafalda Pereira. “Lourdes: Fontes de Graças”, Edições Loyola, São Paulo/2005.

Carta Encíclica “Le Pèlerinage de Lourdes Sobre Centenário das Aparições da SS. Virgem em Lourdes”, do Papa Pio XII, Roma em 2 de Julho de 1957, Festa da Visitação da Santíssima Virgem.

Blog “Lourdes e Suas Aparições” (https://lourdes-150-aparicoes.blogspot.com.br/)



_____________
1 Carta Encíclica “Le Pèlerinage de Lourdes Sobre Centenário das Aparições da SS. Virgem em Lourdes”, de 2 de Julho de 1957, Lourdes e a Santa Sé, §6 (excerto).

2 cf. CASTRO, Padre Jerônimo … Santa Catarina Labouré …., Cap.IV, pp. 111-112.