Ó MARIA CONCEBIDA SEM PECADO, ROGAI POR NÓS QUE RECORREMOS A VÓS!

quinta-feira, 28 de novembro de 2019


28 DE NOVEMBRO – FESTA DE SANTA CATARINA LABOURÉ, A VIDENTE DA MEDALHA MILAGROSA

Santa Catarina Labouré (fotografia com seu autógrafo)

Catarina Labouré era uma mulher muito humana, uma santa próxima de nós. Sua vida foi ao mesmo tempo extraordinariamente simples e extraordinariamente notável. Ela tem verdadeira paixão por Deus, pela Santíssima Virgem, por São Vicente e pelos Pobres. Sua personalidade é excepcionalmente rica por sua simplicidade e humildade.
- (Cronologia)
1806, 2 de maio - nascimento em Fain-les-Moutiers
1815 - morte de sua mãe
1830, 21 de abril - entrada no Seminário das Filhas da Caridade, em Paris
1830, 19 de julho e 27 de novembro - principais aparições da Santíssima Virgem
1831 - Início de sua missão no asilo de Enghien, em Paris
1876, 31 de dezembro - morte de Catarina Labouré
1933 - transferência de seu corpo à Capela da Casa Mãe
1933, 22 de maio - beatificação
1947, 27 de julho - canonização pelo Papa Pio XII
28 de novembro dia da festa
Catarina era uma camponesa da Borgonha, a oitava filha de uma família de 10 filhos. Órfã aos 9 anos, ela decide substituir a mãe que acabava de perder por nossa Mãe do céu: Maria. Este gesto de fé será o acontecimento fundamental de sua relação privilegiada com o “Céu”.
Catarina fez sua primeira comunhão em 25 de janeiro de 1818, na igreja de Moutiers-Saint-Jean e tornou-se “muito mística” de acordo com a percepção de Tonine, sua irmã. Desde a idade de 12 anos de idade, ela é a colaboradora mais próxima de seu pai na fazenda. Sobrecarregada de ocupações, trabalha sem descanso, fortificando assim, seu temperamento ativo e sua capacidade de suportar o cansaço. Todos os dias, Catarina reza longamente. Antes de começar o dia, encontra uma maneira de participar da missa na igreja de Moutiers-Saint-Jean. Aos 13 anos, Catarina é tão “contemplativa” quanto “dona de casa”.
Santa Catarina distribuindo as Medalhas
Milagrosas

Por volta dos 15 ou 16 anos, ela tem um sonho estranho, um desses sonhos que no Evangelho chama-se visão, e não compreende o seu significado a não ser mais tarde. Catarina foi visitada por São Vicente de Paulo que a convidou a segui-lo.
Aos 18 anos ela expressa ao pai seu desejo de entrar para as Filhas da Caridade. Este não aceita e pretende fazê-la mudar de ideia enviando-a para Paris como cozinheira e criada no restaurante popular de seu irmão.
Quando Catarina completa 22 anos, o pai acaba cedendo ao seu desejo vocacional. Em abril de 1830, ela entra no Seminário, na Casa Mãe de Paris, rua du Bac. Admira muito São Vicente de Paulo e busca na oração força, paciência e orientação. Sorridente e alegre está sempre pronta a acolher as pessoas e procura realizar bem o trabalho cotidiano.
Desde sua chegada ao Seminário, Catarina é beneficiada, primeiro, com visões pessoais (do coração de São Vicente e de Nosso Senhor na Eucaristia), depois com duas aparições marianas que são uma mensagem de evangelização para a Igreja e o mundo. Essas duas aparições de 18 de julho e 27 de novembro são inseparáveis: a primeira prepara a segunda que, certamente, é de uma importância capital – Maria Imaculada confia ao mundo sua Medalha. Por este sinal, Maria revela sua Conceição Imaculada; o reverso da Medalha apresenta símbolos que mostram Maria intimamente ligada aos mistérios da Encarnação e da Redenção.
Para Catarina, Deus não é uma ideia, mas uma presença: Jesus Cristo, Deus feito homem entre os homens e entre os pobres. No final de janeiro de 1831, enviada ao serviço dos idosos do asilo de Enghien, dos pobres do bairro, dos aflitos, dos enlutados, dos marginalizados… ali serve incansavelmente durante 46 anos. Ela é para todos um oásis de paz, tratando seus idosos, particularmente, os mais desagradáveis, com delicadeza e bondade raras. Dá também atenção privilegiada aos doentes e agonizantes os quais vela habitualmente e nos quais reconhece o rosto de Cristo. Catarina não é somente uma “vidente”, mas também e, sobretudo, uma “mulher de fé”, revelando-se heroica em situações imprevistas e difíceis, principalmente durante a Comuna: tudo por Deus.
Corpo incorrupto de Santa Catarina Labouré,
 sob o altar da Virgo Potens (a Virgem do Globo)
Nos primeiros dias do ano de 1877, Irmã Catarina é enterrada sob a casa de Reuilly. Foi canonizada 70 anos após a sua morte. Em 1933, o corpo de Catarina é transferido para a Capela da rua du Bac e colocado sob o altar da Virgem com o globo. Assim, ela aparece como a primeira testemunha de um novo tipo de santidade, sem glória nem triunfos humanos, que o Espírito Santo começava a suscitar para os tempos modernos.


NOTA: Para saber mais sobre a vida e obra de Santa Catarina Labouré, e orações a ela dedicadas, VIDE AQUI.




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FONTE: Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo (texto revisto).

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