A
ORAÇÃO «SANTÍSSIMA VIRGEM, CREIO E CONFESSO… »
(Primeira
Parte)
MEDALHA MILAGROSA Rainha concebida sem pecado, rogai por nós. |
HISTÓRIA E COMENTÁRIO
Era
o ano de 1960, rezando o rosário com as Irmãs no desaparecido
“Colegio la Milagrosa de León”, ouvi pela primeira vez esta bela
oração em honra da Imaculada Conceição da Virgem Maria:
“Santíssima
Virgem, creio e confesso vossa Santa e Imaculada Conceição, pura e
sem mancha. Ó Puríssima Virgem!, por tua pureza virginal, tua
Imaculada Conceição e tua gloriosa qualidade de Mãe Deus,
alcança-me de teu amado Filho: a humildade, a caridade, uma grande
pureza de coração, corpo e espírito, a perseverança na minha
vocação, o dom da oração, uma santa vida e uma boa morte”1. Amém.
Quero
recordar minha estranheza de então ante esta oração dirigida a
Maria Imaculada entre um mistério e outro do rosário. Sem dúvida,
pareceu-me bela e completa em seu conteúdo espiritual e em sua forma
expressiva, conteúdo e forma que se mantém sustancialmente os
mesmos até os dias de hoje, salvo pequenos detalhes (variações) de
redação, como podemos comprovar no último livro Oraciones
de las Hijas de la Caridad (Orações
das Filhas da Caridade),
já citado (vide 1ª nota, abaixo). Desde aquele longínquo ano de
1960 até hoje, tenho podido ouvir e escutar muitas vezes, dos lábios
das Irmãs de distintos países do mundo, essa mesma oração,
sobretudo por ocasião das pregações nos Exercícios Espirituais
anuais.
Nunca
me havia ocorrido de indagar sobre sua origem, o porquê e desde
quando as Filhas da Caridade adotam o costume de se dirigir à
Imaculada Conceição, Virgem Mãe de Deus e Mãe nossa, com tal
classe de oração, precisamente dentro da reza do rosário. Foi aí,
por ocasião de um breve estudo que fiz sobre São Vicente (de Paulo)
e a Virgem Maria, que despertou em mim a curiosidade de conhecer a
história da dita oração e sobre seu autor ou autora. Suspeitava
que fosse de algum Superior Geral, a pedido das mesmas Irmãs, que se
gerado sua composição, sobretudo a partir da definição dogmática
da Imaculada pelo Papa Pio IX, em 1854. Porém, estava muito
equivocada, ao menos no que diz respeito à sua redação
(origem/data), porque, de pronto, as Irmãs me fizeram notar que
vinham rezando-a, praticamente, desde as origens da Companhia.
São Vicente de Paulo e as Filhas da Caridade |
É
certo que os fundadores Vicente de Paulo e Luísa de Marillac
professaram uma admirável devoção à Imaculada Conceição de
Maria, entretanto, num tempo em que os teólogos disputavam
(divergiam) acerca desse extraordinário privilégio concedido por
Deus à sua Santa Mãe, até o ponto que o Papa Paulo V proibiu, em
1617, que os opositores da Imaculada defender em público suas teses.
No ambiente reinante, à época, a Senhorita Le Gras havia
manifestado, em palavras e por escrito, repetidas vezes, sua
veneração a Maria Imaculada pelo acúmulo de graças e privilégios
com os quais havia sido enriquecida e adornada por Deus, tudo em
atenção à sua Maternidade divina. Mais em concreto, a Conceição
Imaculada de Maria, para Luísa, era inseparável da Maternidade
divina, com a qual guardava, também relação a ação da Santíssima
Trinidade nela, assim como seu papel de Corredentora, de
Distribuidora de todas as graças e sua Assunção aos céus.
Ambos,
Vicente e Luísa, assumiram o gosto pela doutrina exposta por (São)
Francisco de Sales, bispo de Genebra, sobre a Imaculada Virgem Maria
na obra Introdução
à Vida Devota e
no Tratado
do Amor de Deus,
cuja oração dedicatória expressa piedade e lirismo: “Santíssima
Mãe de Deus, vaso de incomparável eleição, Rainha do amor
soberano; tu és a mais amável, a mais amante e a mais amada de
todas as criaturas. O Pai celestial pôs suas complacências em ti
desde a eternidade, destinando teu puro coração para o amor puro e
santo, a fim de que um dia amasses a seu único Filho com ternura
maternal…”2.
Muito
valia à Família vicentina o exemplo e as exortações dos seus
fundadores, que não cessavam de confessar publicamente sua crença e
professavam o amor à Imaculada Conceição de Maria, intercedendo
junto a ela pelas Congregações dedicadas à evangelização e ao
serviço dos pobres, corporal e espiritualmente. Na história da
Congregação da Missão, das Filhas da Caridade e das Confrarias da
Caridade, a devoção à Imaculada se traduziu, desde agosto de 1617,
em atos de oferecimento a Nossa Senhora e em compromissos de caridade
para com os pobres e desvalidos, porque “sendo invocada a Mãe de
Deus, que foi escolhida por nossa patrona nas coisas importantes, não
pode deixar de ir tudo bem e redunde em glória ao bom Jesus”3.
HISTÓRIA
As
Filhas da Caridade se acostumaram a rezá-la todos os dias, tanto em
comunidade como em privado, junto com o rosário, no qual, depois de
cada mistério, intercalam a oração Santíssima
Virgem…
No tempo dos fundadores, o rosário constava de quinze mistérios:
cinco gozosos, cinco dolorosos e cinco gloriosos – hoje, vinte, com
os cinco luminosos acrescentados pelo papa João Paulo II –,
distribuídos entre os dias da semana. Consta, ainda, que Luísa de
Marillac gostava de rezar um “rosarito”
(espécie de pequeno rosário) composto de 12 contas, segundo lhe
recomendara o Sr. Vicente, por meio de uma carta de 27 de março de
1646: “O rosarito
é a devoção para a qual pedi permissão à sua caridade, faz três
anos que a pratico em particular; tenho guardados em um lugar muitos
destes rosários com um papel no qual estão escritos os pensamentos
sobre o tema, para deixá-los às nossas Irmãs, depois de minha
morte, se vossa caridade me permitir; ninguém sabe nada disso. É
para honrar a vida oculta de Nosso Senhor em seu estado nas entranhas
da Santíssima Virgem, e para felicitá-la por sua gravidez durante
aqueles nove meses. As três contas pequenas – seguintes às 9
anteriores – são para saludá-la com os formosos títulos de Filha
do Pai, Mãe do Filho e Esposa do Espírito Santo. Essa é a
principal parte desta devoção. Pela graça de Deus, e apesar de
indigna que sou, não a tenho interrompido desde o tempo que lhe
disse que estava disposta a deixá-la, mas, com a ajuda da graça de
Deus, não a deixei, já que sua caridade me ordenara. Minha
intenção, ao fazer este breve exercício, é pedir a Deus, pela
Encarnação de seu Filho e pelas súplicas da Santíssima Virgem, a
pureza necessária à Companhia das Irmãs da Caridade, bem como a
solidez dessa Companhia, segundo seu divino agrado”4.
Assim, respondia Luísa a seu diretor, interessado em conhecer mais
detalhes da prática dessa oração de sus dirigida.
Santa Luísa de Marillac |
Dotada
de uma requintada sensibilidade feminina, não podia dissimular seus
sentimentos mais íntimos de madre. Seu filho Miguel, que foi causa
de muitas preocupações e sofrimentos para ela, leva-lhe a pensar em
Maria, Mãe de piedade e de misericórdia. Nessa mesmas época que
escrevia ao Sr. Vicente, dando-lhe conta do rosarito,
ela fazia sua famosa oblação à Virgem, apreensiva pelas
circunstâncias pessoais do momento: “Santíssima Virgem, digna
tomar meu filho e a mim sob a tua proteção, pois tenho com muita
gratidão ter escolhido essa proteção que faço para servir-me de
guia; recebe meus votos e súplicas, junto com meu coração que a ti
entrego por inteiro, para glorificar a Deus pela escolha que sua
Bondade fez de ti para ser a Mãe de seu Filho, pela qual tua
Concepção foi Imaculada, em previsão do mérito de sua morte”5.
Desejava
ardentemente que “toda criatura – continua escrevendo –, honre
tua grandeza, olhe-te como o meio seguro para ir a Deus e te ame com
preferência a qualquer outra pura criatura, e que todas elas te
tributem a glória que mereces como Filha muito amada do Pai, Mãe do
Filho e digna Esposa do Espírito Santo”6.
Informado,
pois, o Sr. Vicente da prática do rosarito,
ordena
à sua fiel colaboradora nas obras de caridade que suspenda essa
prática devocional, por não convir-lhe fomentar sua prática,
encarregar-se com devoções e mais devoções, a fim de não se
descuidar de sua vida interior e da íntima união com Deus, por meio
de seu Filho Jesus Cristo e em comunhão com o Espírito Santo, guia
de suas palavras e ações.
Certamente,
Luísa tinha, espontaneamente, expressado seu amor de mulher e mãe a
Jesus e a Maria, com múltiplas orações que lhe saíam do fundo do
coração, de modo natural e sem nenhum esforço. Recorda-se aquela
outra devoção que se impôs para honrar a Nosso Senhor, rezando-lhe
trinta e três orações, em memória dos trinta e três anos de sua
santa humanidade, levando São Vicente a escrever-lhe em 1630:
“Quanto
àqueles 33 atos à santa humanidade, e os demais, não se aflija
quando sentir falta deles. Deus é amor e quer que vamos a Ele pelo
amor. Não se julgue, pois, obrigada a todos esses propósitos”7.
Voltando
ao nosso caso, a Senhorita Le Gras, não sem “um pouco de dor”,
segundo seu próprio testemunho8,
deixou de rezar o “rosarito”
que tanto lhe satisfazia interiormente, em razão da obediência a
seu diretor, que não cessava de orientá-la a dedicar-se ao serviço
dos pobres. Sem dúvida, deve ser dito, os biógrafos de Luísa de
Marillac não podem, ao menos, deter-se na devoção que a santa
professou à Imaculada Concepção, até o ponto de julgar um papel
decisivo em sua espiritualidade, certamente cristocêntrica, porém
muito vinculada à mariologia. Como afirma categoricamente Soror
Elisabeth Charpy: “No conceito de Luísa de Marillac, Maria não
pode estar separada de seu Filho Jesus. Toda sua grandeza, toda sua
beleza se desprendem de sua Maternidade divina. A reflexão 'mariana'
de Luísa é claramente cristocêntrica e cristológica”9.
Convencida
da bondade de Deus para com sua Mãe, escreve Luísa: “Devemos
honrar esta Santa Concepção que se fez tão preciosa aos olhos de
Deus e crer que depende apenas de nós ver-nos ajudados pela
Santíssima Virgem em todas as nossas necessidades, já que me parece
impossível que a bondade de Deus lhe negue alguma coisa, pois nunca
desviou dela sue olhar divino, vendo-a sempre segundo seu Coração,
temos de crer que sua divina vontade está sempre disposta a
conceder-lhe o que lhe pede. Ademais, não lhe pede nada que não
seja para sua glória e nosso bem. Temos, pois, de atentar-nos para
as prerrogativas que têm a Santíssima Virgem, prerrogativas acima
de qualquer outra criatura, em razão de sua Imaculada Conceição”10.
Numa
rápida visita à historia da oração “Santíssima
Virgem …”,
leva-nos ao Superior Geral [Padre] Juan Bautista Étienne, que afirma
ter sido essa bela oração sugerida por São Vicente de Paulo11.
A partir desta alusão de Étienne, que carece de provas, o
comentário expresso mais antigo que eu conhecia se remonta a 1895,
quando uma testemunha do processo de beatificação e canonização
da cofundadora das Filhas da Caridade, assegurava: “Me custa crer
que a oração que nós recitamos desde tempos imemoriais em nosso
rosário e que contém uma verdadeira profissão de fé e amor à
Imaculada Conceição, não seja um resíduo daquele rosário
permitido por São Vicente, em atenção à piedade de nossa Mãe…
Embora haja numerosas indagações acerca dessa oração, não a
encontrei em nenhuma parte”12.
Santa Luísa de Marillac com as Filhas da Caridade |
Até
pouco tempo estava convencida de que a redação literária de tão
preciosa oração à Santíssima
Virgem, creio e confesso… procedia
do tempo do Generalato do Pe. Étienne (1843-1874), que havia
ordenado a um missionário, a pedido das mesmas Irmãs, sua
composição, baseando-se logicamente nos pensamentos e palavras de
Luísa de Marillac, e mais em particular, em sua oblação à Virgem.
13
….Acrescentando-se a esta oblação pessoal, uma deliciosa e
inspirada oblação da Companhia das Filhas da Caridade à Virgem:
“Tu
nos tens inspirado, Senhor, elegermos tua Mãe como única Mãe de
nossa pequena Companhia…”14.
Porém,
eu estava com uma uma falsa crença, já que Coste havia avançado a
oração: Santíssima
Virgem, creio e confesso,
ano 1813, tempo em que regia a Família Vicentina o Vigário Geral
Dominique Hanon (1807-1816), uma vez restabelecida a Companhia das
Filhas da Caridade na França, mediante o Decreto Imperial firmado
por Napoleão, a 8 de novembro de 1809, quando o jovem Jean Baptiste
Étienne ainda não havia ingressado na C.M., pois até setembro de
1820 não foi admitido na C.M., quer dizer, sete anos mais tarde da
composição da oração de 1813, segundo Coste.
Salvo
alguma referência solta por aí à dita oração, não conheço
bibliografia nem autores que se tenham ocupado do tema, fora uma nota
manuscrita que recebi de Soror Claire Herrmann, irmã arquivista da
Casa Mãe de Paris15.
A nota está firmada pelo dito historiador Pierre Coste, sem data,
sendo provável que a tenha escrito em 1920, por ocasião da
beatificação da venerável Luísa de Marillac. Nem sequer os
biógrafos que mais se estenderam acerca da vida de Santa Luísa se
detiverem a examiná-la; em vez disso, passam ao largo, sem fazer
menção nenhuma a ela. Ninguém a considera tão interessante que
mereça um comentário a fundo. Quem se fixou nela, porém sem
dar-lhe a importância que nós lhe damos, foi Soror Alfonsa
Richartz16.
O
raciocínio completo do Coste é assim: “Estamos de acordo em três
pontos: 1º. A oração Santíssima
Virgem não
é de São Vicente. 2º. Tampouco é da Senhorita Le Grás [Santa
Luísa de Marillac]. 3º. Foi publicada pela primeira vez no
Formulário de orações de 1813.
O
autor do trabalho estima que a formulação de 1813 reproduz um uso
já antigo e dá como provas: 1ª. O Sr. Aladel escreve em 1842 que a
oração se remonta às origens da Companhia. 2ª. Se houve alguma
inovação da mesma, ter-se-ia dado a conhecer mediante alguma
circular.
A
tudo isto respondo: 1º. A autoridade de um homem é prova frágil em
história; não é um argumento que tenha valor quando tal homem está
longe dos fatos. 2º. As inovações não se introduziam somente por
meio de circulares, senão também por livros da comunidade, como de
costume, livros de regras, formulários de orações.
Posto
que dita oração não é jamais mencionada antes de 1813, nem nos
livros manuscritos nem em livros impressos, não podemos afirmar que
seja de uma época anterior. Toda afirmação deve apoiar-se em
provas e provas sólidas”.
Se
assim fosse, como raciona Coste, haveríamos de nos resignar a não
saber quem redigiu a oração e nem quando. Por certo, a primeira
redação que se conserva nos Arquivos das Filhas da Caridade, de
Paris, remonta ao ano de 1826; por conseguinte, algo posterior à
citada por Coste, pelo visto desaparecida17.
Soror
Alfonsa Richartz limitou-se a escrever, depois de haver se
aprofundado sobre os princípios mariológicos da espiritualidade de
Santa Luísa, assim concluiu: “Por dois séculos mais ou menos, as
Filhas da Caridade, ao rezarem o Rosário, intercalam, depois de cada
dezena, a oração: “Santíssima
Virgem, creio e confesso vossa Santa e Imaculada Conceição”18.
Concluindo,
temos que ficar com a declaração daquela testemunha no processo de
beatificação e canonização de Luísa de Marillac: a oração
Santíssima
Virgem é
“de tempo imemoriável e um resíduo daquele rosário permitido por
São Vicente em atenção à piedade de nossa Mãe”. No entanto, em
atenção à autoridade de quantos asseguram que a oração vem do
tempo dos fundadores, não será demasiado aventurar-se a hipótese
de que esse “tempo imemorial” refere-se à Irmã Maturine Guérin,
terceira Superiora Geral, embora não contemos agora com apoio
documental algum que nos permita tal abordagem? Irmã Guérin foi
designada para redigir as conferências de São Vicente às Irmãs,
além de ter sido também secretária de Luísa, de bom estilo e
quatro vezes nomeada Superiora Geral: 1667-1673, 1676-1682, 1685-1691
y 1694-1697. Conhecia a fundo a psicologia e a espiritualidade da
fundadora, seu pensamento e seus sentimentos íntimos, isto é, Ir.
Maturine não copiava servilmente sua mestra, mas com liberdade19.
Talvez
um dia não muito longe, sejamos gratamente surpreendidos ao conhecer
a data exata e a autoria da belíssima oração
Santíssima
Virgem, creio e confesso …,
inspirada certamente em Santa Luísa, porém, composta e redigida com
liberdade e perspicácia por outra pessoa. A investigação não
avança em vão.
Continua
na próxima segunda-feira …
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_____________
3
SVP X, 567.
5
SLM, o. c., p. 669.
6
Id., p. 670.
7
SVP I, 149.
8
Id., p. 344.
9
Charpy, E., Un
camino de santidad, Luisa de Marillac,
Compañía de las Hijas de la Caridad (Traducción: Centro
Internacional de Traducción de la Casa Madre), París (s. a.).
10
SLM, o. c. p. 823-824.
11
Cf. Cour
complet de Méditations
à
l’usage des Filles de la Charité,
Tome troisiéme, Paris 1864, 8 décembre, fête
de l’Immaculée Conception de Marie,
p. 722.
12
Cf. Positio
super Introductione Causae Beatificationis et Canonizationis Servae
Dei Ludovicae de Marillac, Viudae Le Gras, Confundatricis Puellarum
Chariatis.
Romae 1895, p. 146-147.
13
SLM, o. c., p. 669-670.
14
La oblación de la Compañía de las Hijas de la Caridad a la Virgen
puede verse completa en la Vida
de la Señorita Le Gras por
M. Gobillon, versión española CEME, Salamanca 1991, p. 246-248.
15
Documento fotocopiado y sacado del Archivo de la Casa Madre de las
Hijas de la Caridad, Paris. Me fue entregado por cortesía de sor
Ángeles Infante H.C. He de agradecer igualmente a sor Antonia
Sánchez H. C. otra parte de la documentación enviada desde París.
17
Com efeito, podemos vê-la impressa, ao menos desde o ano 1826, no
livro de Preces extraída do Formulário
para uso das Filhas da Caridade,
vindo à luz quando exercia o cargo de Superiora Geral Soror Marie
Catherine Amblard (1820-1827) e de Vigário Geral da C.M. o Pe.
Claude Boujard (1819-1827). Na edição italiana do Formolario
di preghiere e pratiche di pietà ad uso delle Figlie della Carità,
Torino
1904, aparece como nota ao final da oração Santissima
Vergine:
“S.S. Leão XIII concede indulgência de 100 dias, mediante
rescrito de 8 de julho 1888, aos que a rezarem uma vez ao dia.
18
Richartz, A., o. c., p. 197.
19
Cf. SVP I, p. 388; item Livre
d’Ordes Filles de la Charité…
Vol. 1º, de 1633 à 1820, Sr.
Mathurine Guérin,
Paris, Maison-Mère, (s.a.), p. 31-32.
FONTE:
Anuário
Março-Abril de 2011.
“À
Santa Luísa de Marillac no 351 aniversário de seu natalício, 15 de
março de 1660 - Antonino
Orcajo, C.M.
Ano de Publicação original: 2011
-
http://vincentians.com/es/la-oracion-santisima-virgen-creo-y-confieso/
- Tradução e adaptação para o português do Brasil é nossa,
assim como alguns destaques.
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