Ó MARIA CONCEBIDA SEM PECADO, ROGAI POR NÓS QUE RECORREMOS A VÓS!

segunda-feira, 26 de agosto de 2019


A ORAÇÃO «SANTÍSSIMA VIRGEM, CREIO E CONFESSO… »
(Primeira Parte)

MEDALHA MILAGROSA
Rainha concebida sem pecado, rogai por nós.


HISTÓRIA E COMENTÁRIO


Era o ano de 1960, rezando o rosário com as Irmãs no desaparecido “Colegio la Milagrosa de León”, ouvi pela primeira vez esta bela oração em honra da Imaculada Conceição da Virgem Maria:

Santíssima Virgem, creio e confesso vossa Santa e Imaculada Conceição, pura e sem mancha. Ó Puríssima Virgem!, por tua pureza virginal, tua Imaculada Conceição e tua gloriosa qualidade de Mãe Deus, alcança-me de teu amado Filho: a humildade, a caridade, uma grande pureza de coração, corpo e espírito, a perseverança na minha vocação, o dom da oração, uma santa vida e uma boa morte1. Amém.

Quero recordar minha estranheza de então ante esta oração dirigida a Maria Imaculada entre um mistério e outro do rosário. Sem dúvida, pareceu-me bela e completa em seu conteúdo espiritual e em sua forma expressiva, conteúdo e forma que se mantém sustancialmente os mesmos até os dias de hoje, salvo pequenos detalhes (variações) de redação, como podemos comprovar no último livro Oraciones de las Hijas de la Caridad (Orações das Filhas da Caridade), já citado (vide 1ª nota, abaixo). Desde aquele longínquo ano de 1960 até hoje, tenho podido ouvir e escutar muitas vezes, dos lábios das Irmãs de distintos países do mundo, essa mesma oração, sobretudo por ocasião das pregações nos Exercícios Espirituais anuais.

Nunca me havia ocorrido de indagar sobre sua origem, o porquê e desde quando as Filhas da Caridade adotam o costume de se dirigir à Imaculada Conceição, Virgem Mãe de Deus e Mãe nossa, com tal classe de oração, precisamente dentro da reza do rosário. Foi aí, por ocasião de um breve estudo que fiz sobre São Vicente (de Paulo) e a Virgem Maria, que despertou em mim a curiosidade de conhecer a história da dita oração e sobre seu autor ou autora. Suspeitava que fosse de algum Superior Geral, a pedido das mesmas Irmãs, que se gerado sua composição, sobretudo a partir da definição dogmática da Imaculada pelo Papa Pio IX, em 1854. Porém, estava muito equivocada, ao menos no que diz respeito à sua redação (origem/data), porque, de pronto, as Irmãs me fizeram notar que vinham rezando-a, praticamente, desde as origens da Companhia.
São Vicente de Paulo e as Filhas da Caridade 

É certo que os fundadores Vicente de Paulo e Luísa de Marillac professaram uma admirável devoção à Imaculada Conceição de Maria, entretanto, num tempo em que os teólogos disputavam (divergiam) acerca desse extraordinário privilégio concedido por Deus à sua Santa Mãe, até o ponto que o Papa Paulo V proibiu, em 1617, que os opositores da Imaculada defender em público suas teses. No ambiente reinante, à época, a Senhorita Le Gras havia manifestado, em palavras e por escrito, repetidas vezes, sua veneração a Maria Imaculada pelo acúmulo de graças e privilégios com os quais havia sido enriquecida e adornada por Deus, tudo em atenção à sua Maternidade divina. Mais em concreto, a Conceição Imaculada de Maria, para Luísa, era inseparável da Maternidade divina, com a qual guardava, também relação a ação da Santíssima Trinidade nela, assim como seu papel de Corredentora, de Distribuidora de todas as graças e sua Assunção aos céus.

Ambos, Vicente e Luísa, assumiram o gosto pela doutrina exposta por (São) Francisco de Sales, bispo de Genebra, sobre a Imaculada Virgem Maria na obra Introdução à Vida Devota e no Tratado do Amor de Deus, cuja oração dedicatória expressa piedade e lirismo: “Santíssima Mãe de Deus, vaso de incomparável eleição, Rainha do amor soberano; tu és a mais amável, a mais amante e a mais amada de todas as criaturas. O Pai celestial pôs suas complacências em ti desde a eternidade, destinando teu puro coração para o amor puro e santo, a fim de que um dia amasses a seu único Filho com ternura maternal…”2.

Muito valia à Família vicentina o exemplo e as exortações dos seus fundadores, que não cessavam de confessar publicamente sua crença e professavam o amor à Imaculada Conceição de Maria, intercedendo junto a ela pelas Congregações dedicadas à evangelização e ao serviço dos pobres, corporal e espiritualmente. Na história da Congregação da Missão, das Filhas da Caridade e das Confrarias da Caridade, a devoção à Imaculada se traduziu, desde agosto de 1617, em atos de oferecimento a Nossa Senhora e em compromissos de caridade para com os pobres e desvalidos, porque “sendo invocada a Mãe de Deus, que foi escolhida por nossa patrona nas coisas importantes, não pode deixar de ir tudo bem e redunde em glória ao bom Jesus”3.

HISTÓRIA

As Filhas da Caridade se acostumaram a rezá-la todos os dias, tanto em comunidade como em privado, junto com o rosário, no qual, depois de cada mistério, intercalam a oração Santíssima Virgem… No tempo dos fundadores, o rosário constava de quinze mistérios: cinco gozosos, cinco dolorosos e cinco gloriosos – hoje, vinte, com os cinco luminosos acrescentados pelo papa João Paulo II –, distribuídos entre os dias da semana. Consta, ainda, que Luísa de Marillac gostava de rezar um “rosarito” (espécie de pequeno rosário) composto de 12 contas, segundo lhe recomendara o Sr. Vicente, por meio de uma carta de 27 de março de 1646: “O rosarito é a devoção para a qual pedi permissão à sua caridade, faz três anos que a pratico em particular; tenho guardados em um lugar muitos destes rosários com um papel no qual estão escritos os pensamentos sobre o tema, para deixá-los às nossas Irmãs, depois de minha morte, se vossa caridade me permitir; ninguém sabe nada disso. É para honrar a vida oculta de Nosso Senhor em seu estado nas entranhas da Santíssima Virgem, e para felicitá-la por sua gravidez durante aqueles nove meses. As três contas pequenas – seguintes às 9 anteriores – são para saludá-la com os formosos títulos de Filha do Pai, Mãe do Filho e Esposa do Espírito Santo. Essa é a principal parte desta devoção. Pela graça de Deus, e apesar de indigna que sou, não a tenho interrompido desde o tempo que lhe disse que estava disposta a deixá-la, mas, com a ajuda da graça de Deus, não a deixei, já que sua caridade me ordenara. Minha intenção, ao fazer este breve exercício, é pedir a Deus, pela Encarnação de seu Filho e pelas súplicas da Santíssima Virgem, a pureza necessária à Companhia das Irmãs da Caridade, bem como a solidez dessa Companhia, segundo seu divino agrado”4. Assim, respondia Luísa a seu diretor, interessado em conhecer mais detalhes da prática dessa oração de sus dirigida.
Santa Luísa de Marillac

Dotada de uma requintada sensibilidade feminina, não podia dissimular seus sentimentos mais íntimos de madre. Seu filho Miguel, que foi causa de muitas preocupações e sofrimentos para ela, leva-lhe a pensar em Maria, Mãe de piedade e de misericórdia. Nessa mesmas época que escrevia ao Sr. Vicente, dando-lhe conta do rosarito, ela fazia sua famosa oblação à Virgem, apreensiva pelas circunstâncias pessoais do momento: “Santíssima Virgem, digna tomar meu filho e a mim sob a tua proteção, pois tenho com muita gratidão ter escolhido essa proteção que faço para servir-me de guia; recebe meus votos e súplicas, junto com meu coração que a ti entrego por inteiro, para glorificar a Deus pela escolha que sua Bondade fez de ti para ser a Mãe de seu Filho, pela qual tua Concepção foi Imaculada, em previsão do mérito de sua morte”5.

Desejava ardentemente que “toda criatura – continua escrevendo –, honre tua grandeza, olhe-te como o meio seguro para ir a Deus e te ame com preferência a qualquer outra pura criatura, e que todas elas te tributem a glória que mereces como Filha muito amada do Pai, Mãe do Filho e digna Esposa do Espírito Santo”6.

Informado, pois, o Sr. Vicente da prática do rosarito, ordena à sua fiel colaboradora nas obras de caridade que suspenda essa prática devocional, por não convir-lhe fomentar sua prática, encarregar-se com devoções e mais devoções, a fim de não se descuidar de sua vida interior e da íntima união com Deus, por meio de seu Filho Jesus Cristo e em comunhão com o Espírito Santo, guia de suas palavras e ações.

Certamente, Luísa tinha, espontaneamente, expressado seu amor de mulher e mãe a Jesus e a Maria, com múltiplas orações que lhe saíam do fundo do coração, de modo natural e sem nenhum esforço. Recorda-se aquela outra devoção que se impôs para honrar a Nosso Senhor, rezando-lhe trinta e três orações, em memória dos trinta e três anos de sua santa humanidade, levando São Vicente a escrever-lhe em 1630: “Quanto àqueles 33 atos à santa humanidade, e os demais, não se aflija quando sentir falta deles. Deus é amor e quer que vamos a Ele pelo amor. Não se julgue, pois, obrigada a todos esses propósitos”7.

Voltando ao nosso caso, a Senhorita Le Gras, não sem “um pouco de dor”, segundo seu próprio testemunho8, deixou de rezar o “rosarito” que tanto lhe satisfazia interiormente, em razão da obediência a seu diretor, que não cessava de orientá-la a dedicar-se ao serviço dos pobres. Sem dúvida, deve ser dito, os biógrafos de Luísa de Marillac não podem, ao menos, deter-se na devoção que a santa professou à Imaculada Concepção, até o ponto de julgar um papel decisivo em sua espiritualidade, certamente cristocêntrica, porém muito vinculada à mariologia. Como afirma categoricamente Soror Elisabeth Charpy: “No conceito de Luísa de Marillac, Maria não pode estar separada de seu Filho Jesus. Toda sua grandeza, toda sua beleza se desprendem de sua Maternidade divina. A reflexão 'mariana' de Luísa é claramente cristocêntrica e cristológica”9.

Convencida da bondade de Deus para com sua Mãe, escreve Luísa: “Devemos honrar esta Santa Concepção que se fez tão preciosa aos olhos de Deus e crer que depende apenas de nós ver-nos ajudados pela Santíssima Virgem em todas as nossas necessidades, já que me parece impossível que a bondade de Deus lhe negue alguma coisa, pois nunca desviou dela sue olhar divino, vendo-a sempre segundo seu Coração, temos de crer que sua divina vontade está sempre disposta a conceder-lhe o que lhe pede. Ademais, não lhe pede nada que não seja para sua glória e nosso bem. Temos, pois, de atentar-nos para as prerrogativas que têm a Santíssima Virgem, prerrogativas acima de qualquer outra criatura, em razão de sua Imaculada Conceição”10.

Numa rápida visita à historia da oração “Santíssima Virgem …”, leva-nos ao Superior Geral [Padre] Juan Bautista Étienne, que afirma ter sido essa bela oração sugerida por São Vicente de Paulo11. A partir desta alusão de Étienne, que carece de provas, o comentário expresso mais antigo que eu conhecia se remonta a 1895, quando uma testemunha do processo de beatificação e canonização da cofundadora das Filhas da Caridade, assegurava: “Me custa crer que a oração que nós recitamos desde tempos imemoriais em nosso rosário e que contém uma verdadeira profissão de fé e amor à Imaculada Conceição, não seja um resíduo daquele rosário permitido por São Vicente, em atenção à piedade de nossa Mãe… Embora haja numerosas indagações acerca dessa oração, não a encontrei em nenhuma parte”12.
Santa Luísa de Marillac com as Filhas da Caridade

Até pouco tempo estava convencida de que a redação literária de tão preciosa oração à Santíssima Virgem, creio e confesso… procedia do tempo do Generalato do Pe. Étienne (1843-1874), que havia ordenado a um missionário, a pedido das mesmas Irmãs, sua composição, baseando-se logicamente nos pensamentos e palavras de Luísa de Marillac, e mais em particular, em sua oblação à Virgem. 13 ….Acrescentando-se a esta oblação pessoal, uma deliciosa e inspirada oblação da Companhia das Filhas da Caridade à Virgem: “Tu nos tens inspirado, Senhor, elegermos tua Mãe como única Mãe de nossa pequena Companhia…”14.

Porém, eu estava com uma uma falsa crença, já que Coste havia avançado a oração: Santíssima Virgem, creio e confesso, ano 1813, tempo em que regia a Família Vicentina o Vigário Geral Dominique Hanon (1807-1816), uma vez restabelecida a Companhia das Filhas da Caridade na França, mediante o Decreto Imperial firmado por Napoleão, a 8 de novembro de 1809, quando o jovem Jean Baptiste Étienne ainda não havia ingressado na C.M., pois até setembro de 1820 não foi admitido na C.M., quer dizer, sete anos mais tarde da composição da oração de 1813, segundo Coste.

Salvo alguma referência solta por aí à dita oração, não conheço bibliografia nem autores que se tenham ocupado do tema, fora uma nota manuscrita que recebi de Soror Claire Herrmann, irmã arquivista da Casa Mãe de Paris15. A nota está firmada pelo dito historiador Pierre Coste, sem data, sendo provável que a tenha escrito em 1920, por ocasião da beatificação da venerável Luísa de Marillac. Nem sequer os biógrafos que mais se estenderam acerca da vida de Santa Luísa se detiverem a examiná-la; em vez disso, passam ao largo, sem fazer menção nenhuma a ela. Ninguém a considera tão interessante que mereça um comentário a fundo. Quem se fixou nela, porém sem dar-lhe a importância que nós lhe damos, foi Soror Alfonsa Richartz16.

O raciocínio completo do Coste é assim: “Estamos de acordo em três pontos: 1º. A oração Santíssima Virgem não é de São Vicente. 2º. Tampouco é da Senhorita Le Grás [Santa Luísa de Marillac]. 3º. Foi publicada pela primeira vez no Formulário de orações de 1813.

O autor do trabalho estima que a formulação de 1813 reproduz um uso já antigo e dá como provas: 1ª. O Sr. Aladel escreve em 1842 que a oração se remonta às origens da Companhia. 2ª. Se houve alguma inovação da mesma, ter-se-ia dado a conhecer mediante alguma circular.

A tudo isto respondo: 1º. A autoridade de um homem é prova frágil em história; não é um argumento que tenha valor quando tal homem está longe dos fatos. 2º. As inovações não se introduziam somente por meio de circulares, senão também por livros da comunidade, como de costume, livros de regras, formulários de orações.

Posto que dita oração não é jamais mencionada antes de 1813, nem nos livros manuscritos nem em livros impressos, não podemos afirmar que seja de uma época anterior. Toda afirmação deve apoiar-se em provas e provas sólidas”.

Se assim fosse, como raciona Coste, haveríamos de nos resignar a não saber quem redigiu a oração e nem quando. Por certo, a primeira redação que se conserva nos Arquivos das Filhas da Caridade, de Paris, remonta ao ano de 1826; por conseguinte, algo posterior à citada por Coste, pelo visto desaparecida17.

Soror Alfonsa Richartz limitou-se a escrever, depois de haver se aprofundado sobre os princípios mariológicos da espiritualidade de Santa Luísa, assim concluiu: “Por dois séculos mais ou menos, as Filhas da Caridade, ao rezarem o Rosário, intercalam, depois de cada dezena, a oração: “Santíssima Virgem, creio e confesso vossa Santa e Imaculada Conceição18.

Concluindo, temos que ficar com a declaração daquela testemunha no processo de beatificação e canonização de Luísa de Marillac: a oração Santíssima Virgem é “de tempo imemoriável e um resíduo daquele rosário permitido por São Vicente em atenção à piedade de nossa Mãe”. No entanto, em atenção à autoridade de quantos asseguram que a oração vem do tempo dos fundadores, não será demasiado aventurar-se a hipótese de que esse “tempo imemorial” refere-se à Irmã Maturine Guérin, terceira Superiora Geral, embora não contemos agora com apoio documental algum que nos permita tal abordagem? Irmã Guérin foi designada para redigir as conferências de São Vicente às Irmãs, além de ter sido também secretária de Luísa, de bom estilo e quatro vezes nomeada Superiora Geral: 1667-1673, 1676-1682, 1685-1691 y 1694-1697. Conhecia a fundo a psicologia e a espiritualidade da fundadora, seu pensamento e seus sentimentos íntimos, isto é, Ir. Maturine não copiava servilmente sua mestra, mas com liberdade19.

Talvez um dia não muito longe, sejamos gratamente surpreendidos ao conhecer a data exata e a autoria da belíssima oração Santíssima Virgem, creio e confesso …, inspirada certamente em Santa Luísa, porém, composta e redigida com liberdade e perspicácia por outra pessoa. A investigação não avança em vão.


Continua na próxima segunda-feira …





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1 Oraciones de las Hijas de la Caridad, Paris 1998.
2 San Francisco de Sales, Tratado del amor de Dios, BAC, Madrid MCMLIV, Dedicación, p. 14.
3 SVP X, 567.
4 Santa Luísa de Marillac (SLM), Correspondencia y Escritos, CEME, Salamanca 1985, p. 146.
5 SLM, o. c., p. 669.
6 Id., p. 670.
7 SVP I, 149.
8 Id., p. 344.
9 Charpy, E., Un camino de santidad, Luisa de Marillac, Compañía de las Hijas de la Caridad (Traducción: Centro Internacional de Traducción de la Casa Madre), París (s. a.).
10 SLM, o. c. p. 823-824.
11 Cf. Cour complet de Méditations à l’usage des Filles de la Charité, Tome troisiéme, Paris 1864, 8 décembre, fête de l’Immaculée Conception de Marie, p. 722.
12 Cf. Positio super Introductione Causae Beatificationis et Canonizationis Servae Dei Ludovicae de Marillac, Viudae Le Gras, Confundatricis Puellarum Chariatis. Romae 1895, p. 146-147.
13 SLM, o. c., p. 669-670.
14 La oblación de la Compañía de las Hijas de la Caridad a la Virgen puede verse completa en la Vida de la Señorita Le Gras por M. Gobillon, versión española CEME, Salamanca 1991, p. 246-248.
15 Documento fotocopiado y sacado del Archivo de la Casa Madre de las Hijas de la Caridad, Paris. Me fue entregado por cortesía de sor Ángeles Infante H.C. He de agradecer igualmente a sor Antonia Sánchez H. C. otra parte de la documentación enviada desde París.
16 Cf. Richartz, A.,Louise de Marillac, 1591-1660, Condé-sur-Noireau 2010, p. 185-199.
17 Com efeito, podemos vê-la impressa, ao menos desde o ano 1826, no livro de Preces extraída do Formulário para uso das Filhas da Caridade, vindo à luz quando exercia o cargo de Superiora Geral Soror Marie Catherine Amblard (1820-1827) e de Vigário Geral da C.M. o Pe. Claude Boujard (1819-1827). Na edição italiana do Formolario di preghiere e pratiche di pietà ad uso delle Figlie della Carità, Torino 1904, aparece como nota ao final da oração Santissima Vergine: “S.S. Leão XIII concede indulgência de 100 dias, mediante rescrito de 8 de julho 1888, aos que a rezarem uma vez ao dia.
18 Richartz, A., o. c., p. 197.
19 Cf. SVP I, p. 388; item Livre d’Ordes Filles de la Charité… Vol. 1º, de 1633 à 1820, Sr. Mathurine Guérin, Paris, Maison-Mère, (s.a.), p. 31-32.





FONTE: Anuário Março-Abril de 2011. “À Santa Luísa de Marillac no 351 aniversário de seu natalício, 15 de março de 1660 - Antonino Orcajo, C.M. Ano de Publicação original: 2011 - http://vincentians.com/es/la-oracion-santisima-virgen-creo-y-confieso/ - Tradução e adaptação para o português do Brasil é nossa, assim como alguns destaques.

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