A PANDEMIA DO CÓLERA E A MEDALHA MILAGROSA
Diante
da nova pandemia do coronavírus, começam a circular cada vez mais
as informações que dão conta das ajudas celestiais contra as
enfermidades humanas no passado. Corria o ano de 1832, e depois de
farta insistência do céu e da Santa Catarina Labouré, a medalha
milagrosa começou a ser distribuída com profusão, impulsionada
também pela epidemia de cólera que assolou Paris nesse então. 20
mil pessoas ali morreriam por causa da terrível enfermidade, de cujo
tratamento pouco se sabia.
Nesse
século, a pandemia de cólera havia se originado no delta do Ganges,
na Índia. Mas desde então seis pandemias de cólera mataram milhões
de pessoas nos cinco continentes. A medida que ia se distribuindo a
medalha, os milagres obtidos pela intercessão da Virgem da "medalha
milagrosa" também iam se multiplicando. O apelido de
‘milagrosa' foi dado pelo povo fiel, que via, entre outras coisas
como a medalha que as Filhas da Caridade estavam distribuindo,
operava prodígios contra a cólera, que somente podiam ser
qualificados como milagrosos. A progressão da difusão da medalha
foi ‘geométrica'. Em junho de 1832 se distribuíam as primeiras 2
mil. No outono de 1834 já havia se difundido mais de meio milhão,
em 1835 um milhão e 1839 havia mais de 10 milhões de medalhas
circulando em muitos lugares. Se afirma que quando Santa Catarina
morreu, em 1876, já haviam se difundido mais de mil milhões de
medalhas milagrosas, a de Nossa Senhora das Graças. A história
registra – entre muitos – o caso da pequena Caroline Nenain, de
apenas oito anos, que assistia aulas na escola da praça do Louvre.
Ela era a única de sua classe que não portava a medalha milagrosa,
e a única que se viu infectada pelo cólera. No entanto, após
receber a medalha, foi curada e pode voltar aos seus estudos.
Se
fazia então mais que realidade o que havia anunciado Nossa Senhora à
própria Irmã Catarina: "Faça que se
cunhe a medalha segundo este modelo. Todos que a levarem posta
receberão grandes graças. As graças serão mais abundantes para os
que a levarem com confiança". Relata o
Padre Aladel, confessor de Santa Catarina e autor de "Notícia
da Medalha Milagrosa" que "o Ilustríssimo Sr. de Quilen
[ndr. Arcebispo de Paris] nos disse várias vezes que a havia dado [a
medalha] a muitos enfermos, a cujo leito lhe havia conduzido sua
ardente caridade, e sempre com feliz resultado. Mas não satisfeita
ainda sua piedade, fez publicar estas maravilhas em uma Pastoral que
dirigiu aos seus diocesanos no dia 15 de dezembro de 1836, por
ocasião de consagrar-se a igreja paroquial de Nossa Senhora de
Loreto, em Paris. ‘temos – disse nela – o consolo de fazê-los
saber e desejamos que se saiba até nos últimos confins do orbe
católico, como esta devoção criou raízes profundas em nossa
Diocese, e a cada dia se robustece e aumenta prodigiosamente pelos
enfermos que por ela recobram a saúde, e como as graças e favores
se multiplicam a medida que entre nós se acode a terna piedade de
Maria concebida sem pecado".
A
Virgem estava curando os corpos e as almas. E segue fazendo. (EPC)
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USE
A MEDALHA MILAGROSA
Fonte:
www.gaudiumpress.org
(c)
https://www.gaudiumpress.org/content/107998-A-pandemia-do-colera-e-a-Medalha-Milagrosa
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