CUIDADO: SAIBA DISTINGUIR ENTRE A REAL MEDALHA MILAGROSA E AS VERSÕES OCULTISTAS
Existem versões falsas produzidas e espalhadas por grupos organizados contra a Igreja – e elas contêm até símbolos satânicos
As falsificações são mais visíveis no reverso da medalha |
Ao
longo dos séculos, houve e continua havendo vários grupos
organizados contra a Igreja católica,
em diferentes contextos e com graus variáveis de alcance. Trata-se
de grupos de natureza diversa: alguns, de ideologia
mais política,
atacam a Igreja principalmente no tocante à doutrina moral e à
estrutura temporal da Santa Sé; outros, de caráter
mais esotérico,
procuram combater aspectos teológicos e de espiritualidade.
É
frequente que esses grupos se
infiltrem na própria Igreja e
atuem de dentro dela para tentar enfraquecê-la.
Também
é frequente que, mesmo de fora, manipulem
e desvirtuem recursos espirituais da
Igreja: isto pode ser feito de modo explícito, como nas assim
chamadas “missas negras” praticadas por seitas satânicas a fim
de profanar a Santíssima Eucaristia, ou de modo mais velado, a fim
de espalhar pequenos
erros,
pequenos
desvios aparentemente
sem importância, para causar confusão
entre
os católicos.
Exemplos
desse último caso são as falsificações
de relíquias, objetos de devoção e sacramentais,
como as versões falsas de rosários
e
medalhas.
Nessas versões, costumam ser acrescentadas características
ocultistas,
o que não apenas tergiversa o sentido original do objeto manipulado
como ainda vai acostumando os seus usuários a acharem normais e
inofensivos certos símbolos
que nada têm a ver com o cristianismo.
Uma
das vítimas de grosseiras e ofensivas falsificações é a Medalha
Milagrosa que
Nossa
Senhora das Graças nos
deu em suas aparições a Santa
Catarina Labouré,
no ano de 1830, em Paris.
Lamentavelmente,
uma das falsas versões da Medalha Milagrosa é bastante
divulgada e
pode ser encontrada com facilidade em lojas católicas desavisadas.
Saiba
como diferenciar
A
medalha falsa se distingue da original em vários elementos. Estes
são os mais importantes e frequentes:
1)
As estrelas não têm 5 pontas, mas 6. Ocorre que a estrela de 6
pontas é considerada um símbolo satanista por representar a cabeça
de um demônio identificado como Baphomet.
2)
O ‘M’ não está em posição reta, mas inclinada.
3)
A cruz e o ‘M’ se cruzam de maneira oposta ao modo original.
4)
Sobre os corações, como se fossem espinhos, aparecem de forma
camuflada um compasso e uma régua, que são os mais populares
símbolos maçônicos.
5)
A espada do Coração de Maria, em vez de atravessar o Coração,
está atrás dele.
6)
A cruz tem forma estranha em seus braços, que não são retos nas
partes finais: aparecem pontas ao final de cada lado da cruz.
7)
Uma estrela com 6 pontas aparece sobre a cruz; na medalha original
não há nenhuma estrela sobre ela, mas sim duas estrelas que
aparecem em cada um dos lados superiores da cruz. O mesmo se nota na
parte inferior da medalha.
8)
No verso da medalha falsa, na parte inferior, observa-se o assim
chamado “olho de Hórus”, ou “o olho que tudo vê”: trata-se
de um símbolo ocultista popularmente vinculado a sociedades secretas
e ritos esotéricos incompatíveis com o Evangelho, bem como a
superstições relacionadas com poder, proteção e sorte obtidos por
intermédio de entidades igualmente incompatíveis com a fé cristã.
Compare a seguir as duas versões
MEDALHA
VERDADEIRA:
MEDALHA FALSA:
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